sexta-feira, 29 de julho de 2011

Procurasse criadores de Zumbis - recompensa USD 250.000

procurasse criadores de zumbis
- Ajude a Microsoft a achar criadores de rede de micros zumbis, e fature 250.000 dolares.

Empresa quer ajuda para identificar e prender os controladores da praga que chegou a infectar mais de 1,6 milhão de PCs.

A Microsoft deixou mais interessante a batalha de meses contra a botnet Rustock ao oferecer na segunda-feira (18/7) 250 mil dólares de recompensa por informações que levem à condenação e à prisão de quem controlava o malware.


É a primeira vez que a empresa usa o programa de recompensas desde fevereiro de 2009, quando ofereceu a mesma quantia pelos responsáveis pela rápida propagação do worm Conficker.



A Microsoft anunciou a premiação nas primeiras horas da última segunda-feira no blog de Richard Boscovich, advogado sênior da unidade de crimes digitais da empresa. A fornecedora do Windows também postou um documento sobre a recompensa que inclui um endereço de e-mail para dicas.

“Nós decidimos aumentar os esforços civis de investigação para identificar os responsáveis por controlar a notória botnet Rustock anunciando a recompensa de 250 mil dólares por novas informações que resultem na identificação, prisão e convicção criminal do(s) indivíduo(s)”, escreveu Boscovich.

A Microsoft eliminou o Rustock em março desde ano, quando advogados da companhia, incluindo Boscovich, e agentes federais apreenderam os servidores de controle e comando nos EUA.

Desde então, o número de PCs com Windows infectados com malware caiu mundialmente de 1,6 milhão para cerca de 700 mil no meio de junho, como informou Boscovich no começo deste mês.

Jornais russos
Embora a Microsoft tenha publicado notificações legais em jornais russos no mês passado - uma formalidade legal para dar a potenciais defensores uma oportunidade de responder às acusações -, o “indivíduo”, como é chamado na ação judicial federal, não foi identificado.

Mas o programa de recompensas da Microsoft tem obtido resultados confusos.
Apesar de a empresa ter lançado o programa em novembro de 2003, com um fundo de 5 milhões de dólares, e tenha oferecido cinco recompensas de 250 mil dólares no passado, a companhia pagou o prêmio apenas uma vez, em 2005.

Duas pessoas dividiram o dinheiro que receberam por identificar um adolescente alemão que criou o worm Sasser.

Sven Jaschan, preso em 2004, confessou ter construído o worm em julgamento no ano seguinte. O jovem foi sentenciado a 21 meses de liberdade vigiada.

No passado, a Microsoft chegou a anunciar recompensas para quem ajudasse na captura dos fabricantes dos worms Blaster, Sobig, MyDoom e Conficker. Mas esses prêmios não foram conquistados.

Duas semanas atrás, Boscovich se recusou a garantir que a Microsoft seria capaz de identificar os responsáveis pelo botnet Rustock, mas disse gostar das chances da companhia. “Eu acredito que há uma forte probabilidade [de que iremos identificar alguém], mas não é uma garantia”, afirmou o advogado.

Enquanto Boscovich não promete que a nova recompensa levaria as autoridades aos criadores do botnet Rusbock, informou que a empresa não iria desistir.

“Nós vamos continuar a seguir esse caso aonde quer que ele nos leve e permanecemos comprometidos a trabalhar com nosso parceiros ao redor do mundo para ajudar pessoas a recuperar o controle de computadores infectados com o Rustock”, declarou Boscovich.


Por Computerworld/EUA

Procurasse criadores de Zumbis - recompensa USD 250.000

procurasse criadores de zumbis
- Ajude a Microsoft a achar criadores de rede de micros zumbis, e fature 250.000 dolares.

Empresa quer ajuda para identificar e prender os controladores da praga que chegou a infectar mais de 1,6 milhão de PCs.

A Microsoft deixou mais interessante a batalha de meses contra a botnet Rustock ao oferecer na segunda-feira (18/7) 250 mil dólares de recompensa por informações que levem à condenação e à prisão de quem controlava o malware.


É a primeira vez que a empresa usa o programa de recompensas desde fevereiro de 2009, quando ofereceu a mesma quantia pelos responsáveis pela rápida propagação do worm Conficker.



A Microsoft anunciou a premiação nas primeiras horas da última segunda-feira no blog de Richard Boscovich, advogado sênior da unidade de crimes digitais da empresa. A fornecedora do Windows também postou um documento sobre a recompensa que inclui um endereço de e-mail para dicas.

“Nós decidimos aumentar os esforços civis de investigação para identificar os responsáveis por controlar a notória botnet Rustock anunciando a recompensa de 250 mil dólares por novas informações que resultem na identificação, prisão e convicção criminal do(s) indivíduo(s)”, escreveu Boscovich.

A Microsoft eliminou o Rustock em março desde ano, quando advogados da companhia, incluindo Boscovich, e agentes federais apreenderam os servidores de controle e comando nos EUA.

Desde então, o número de PCs com Windows infectados com malware caiu mundialmente de 1,6 milhão para cerca de 700 mil no meio de junho, como informou Boscovich no começo deste mês.

Jornais russos
Embora a Microsoft tenha publicado notificações legais em jornais russos no mês passado - uma formalidade legal para dar a potenciais defensores uma oportunidade de responder às acusações -, o “indivíduo”, como é chamado na ação judicial federal, não foi identificado.

Mas o programa de recompensas da Microsoft tem obtido resultados confusos.
Apesar de a empresa ter lançado o programa em novembro de 2003, com um fundo de 5 milhões de dólares, e tenha oferecido cinco recompensas de 250 mil dólares no passado, a companhia pagou o prêmio apenas uma vez, em 2005.

Duas pessoas dividiram o dinheiro que receberam por identificar um adolescente alemão que criou o worm Sasser.

Sven Jaschan, preso em 2004, confessou ter construído o worm em julgamento no ano seguinte. O jovem foi sentenciado a 21 meses de liberdade vigiada.

No passado, a Microsoft chegou a anunciar recompensas para quem ajudasse na captura dos fabricantes dos worms Blaster, Sobig, MyDoom e Conficker. Mas esses prêmios não foram conquistados.

Duas semanas atrás, Boscovich se recusou a garantir que a Microsoft seria capaz de identificar os responsáveis pelo botnet Rustock, mas disse gostar das chances da companhia. “Eu acredito que há uma forte probabilidade [de que iremos identificar alguém], mas não é uma garantia”, afirmou o advogado.

Enquanto Boscovich não promete que a nova recompensa levaria as autoridades aos criadores do botnet Rusbock, informou que a empresa não iria desistir.

“Nós vamos continuar a seguir esse caso aonde quer que ele nos leve e permanecemos comprometidos a trabalhar com nosso parceiros ao redor do mundo para ajudar pessoas a recuperar o controle de computadores infectados com o Rustock”, declarou Boscovich.


Por Computerworld/EUA

Quinze dicas para você "realmente" aproveitar o seu smartphone


Quinze dicas para você "realmente" aproveitar o seu smartphone

quinze dicas para smartphone
Eles estão na moda, são bonitos, tem design arrojado! E muitos recursos que a mairia do usuários desconhece ou não consegue utilizar, veja na matéria quinze dicas de utilidades e aplicativos.

Comprei uma smartphone. E agora? O nome, "smart", não foi dado à toa. Ele significa "esperto", "inteligente" e classifica os aparelhos celulares que vão além das ligações por voz e troca de mensagens. Mas se você

só agora entrou para o clube dos "espertos" saiba que o aparelho que carrega no bolso pode fazer muito por você (e por sua conta bancária). Conheça algumas das funções mais bacanas de um smartphone, mas cuidado para não ficar muito dependente...


1- Aumente a produtividade
Uma das coisas mais úteis de um smartphone são os aplicativos que visam aumentar sua produtividade. Nas lojas das principais plataformas (iPhone, Android ou Blackberry) é possível encontrar desde aplicativos que armazenam pequenas notas e sincronizam com o computador, até outros complexos, capazes de quantificar os gastos financeiros do cotidiano e deixar a conta bancária sempre em dia. Para os marceneiros amadores, os aplicativos revelam ferramentas muito práticas, como réguas e medidores de níveis.
Dicas: Evernote (Todos), Minhas despesas (iPhone), GTasks (Android)  

2 - Fale 'de graça'
A aparente sensação de não pagar nada na ligação pode ser uma armadilha. Para usar os aplicativos que trocam mensagens instantaneamente é preciso um plano de dados generoso. Outra opção é sempre conectá-los a partir de uma rede Wi-Fi; nesse caso, fale à vontade. Instale alguns dos aplicativos mais populares e converse por áudio, vídeo ou mesmo mensagens instantâneas com seus amigos sem pagar nada mais por isso. Se você possui acesso a redes Wi-FI em casa ou no trabalho, não perca tempo e economize bastante na conta do celular.
 Dicas: Skype Android, Skype iPhone, Viver (iPhone e Android) 

3 - Vire um fotógrafo de primeira
A câmera de seu smartphone não precisa ser uma câmera comum. Existem centenas de aplicativos que adicionam funcionalidades muito divertidas a ela. Utilize filtros e texturas, transforme seus amigos em gibis, compartilhe seus álbuns e ganhe opções dignas de máquinas fotográficas profissionais (sem exageros). 
Dicas: Instagram (iPhone), Camera+ (iPhone), QuickPic (Android), Retro Camera (Android), Photo Editor Ultimate (Blackberry) 

4 - Receba alerta de e-mails
Uma das funcionalidades mais clássicas de um smartphone é receber e enviar e-mails em qualquer lugar. No entanto, receber notificações assim que as mensagens são recebidas exige conhecimento médio do sistema. Tanto o iPhone quanto o Android ou Blackberrys possuem a opção nativa para sincronizar uma ou mais contas de e-mail. Isso quer dizer que não é necessário baixar aplicativos para a tarefa. Mas tome cuidado: o uso de alertas de e-mail consome bateria em demasia, o que costuma irritar os usuários. Mantenha um equilíbrio entre o fluxo da caixa de entrada do seu e-mail e a frequência com que o aparelho busca por novas mensagens. 

5 - Abuse da realidade aumentada
A câmera do seu smartphone não serve apenas para tirar fotos. Ela também funciona como um portal para realidade. Duvida? Pois já existem aplicativos que conseguem captar contornos de letras, formas, cores e conseguem interagir com o que faz parte do mundo físico. Por exemplo: é possível focalizar uma placa com dizeres em Francês e converter a imagem em tempo real para outro idioma. Também é possível utilizar as lentes da câmera para captar o código de barras de um boleto bancário
Dicas: Google Goggles (Android / iPhone), Word Lens (iPhone)
  


6 - Sincronize o calendário
Que tal receber notificações sobre seus compromissos e ainda sincronizá-los com seu Gmail, Hotmail ou Outlook? Legal, né? Pois seu smartphone faz isso com maestria. Os principais sistemas (iOS, Android e Blackberry) oferecem a opção de "puxar" informações de seus calendários pessoais nativamente, da mesma forma como faz com as contas de e-mail. Também existem centenas de aplicativos que realizam a mesma tarefa e ainda notificam o usuário. Fica a gosto do cliente

7 - Esqueça os gadgets dedicados
Quem antes gastava dinheiro com afinadores de violão ou calculadoras científicas, por exemplo, agora possuiu outra opção. Por preços relativamente modestos (alguns até gratuitos), aplicativos fazem as vezes de todo o tipo de gadgets outrora populares.
Dicas: 12c- Financial Calculator (iPhone), Cleartune (Android)

8 - Deixe o GPS na gaveta 
Grande parte dos smartphones do mercado oferece sistema de GPS integrado. Isso quer dizer que é possível estabelecer a localização do usuário habilitando a respectiva função no aparelho. Para ter uma experiência quase idêntica aos GPS automotivos, as lojas de aplicativos oferecem opções de navegadores bastante atraentes, muitas das quais produzidas pelas mesmas empresas especializadas em PNDs (aqueles GPS que grudam no para-brisas). Alguns têm o preço bastante elevado, portanto, analise o custo-benefício antes da compra
Dicas: Sygic Brasil: Navegação GPS (iPhone), Navegador nativo do Android, Wisepilot (Blackberry)

9 - Abuse da Geolocalização
Você pode até achar invasão de privacidade quando o celular identifica onde você está, mas a funcionalidade pode ser muito útil. Existem diversos aplicativos que, ao reconhecerem a região, indicam pontos de interesse, como cinemas, bancos ou restaurantes. Alguns mais abusados entregam as posições dos radares de velocidade espalhados pelas cidades. Existem também ferramentas como o Foursquare, uma rede social cujo foco principal é troca de mensagens sobre pontos de interesse e referência
Dicas: iRadar (iPhone), Foursquare (todos)

10 - Deixe os livros em casa
Ok, ler na tela do celular não é uma das coisas mais confortáveis que existem, mas pode ser um bom improviso no ponto do ônibus ou na sala de espera do dentista. Diversas livrarias, nacionais e internacionais, já oferecem lojas virtuais para que as obras sejam adquiridas por meio de qualquer dispositivo móvel, incluindo os celulares. 
Dicas: Amazon (Todos), Kobo (Blackberry) 

  
11 - Aposente o pendrive
Os usuários de smartphones têm a opção de utilizar a memória do celular como unidade de armazenamento para qualquer arquivo. Nos dispositivos Blackberry e Android, para que o sistema operacional do computador reconheça o celular como um pendrive, é necessário ativar a função de armazenamento no menu do aparelho. No caso do iPhone a tarefa é um pouco mais complicada. Existem softwares que transformam o iPhone em pendrive, mas exigem que sejam instalados em todas as máquinas com as quais o usuário pretende abrir os arquivos. O jeito é apelar para aplicativos como Dropbox (todos os sistemas), que permitem, por meio de sinal Wi-Fi, armazenar qualquer informação na memória do aparelho

12 - Esqueça os guias de viagem
Vai viajar e levar o mapa do destino na mochila? Em que século você vive? Além do mapa, presente em praticamente todos os aparelhos, existem aplicativos que deixam os velhos livrinhos de bolso no chinelo. Os guias de viagem digitais têm a vantagem de serem atualizados com mais frequência e podem tirar proveito do hardware do aparelho, oferecendo, por exemplo, restaurantes típicos de acordo com a localização do usuário. Isso sem falar na opção de criar roteiros interativos, saber de antemão o clima e adicionar locais como favoritos. Ufa!
Dicas: Trip Advisor (iPhone e Android)

13 - Passe reto pelas filas de Check-in
Se você tem um smartphone e ainda imprime os velhos vouchers de viagem está perdendo tempo. Praticamente todas as companhias aéreas possuem aplicativos pelos quais é possível saber horários de voos, atrasos e principais notícias. Ah, sim, a maioria dos aplicativos também oferece a opção de fazer o check-in apenas aproximando o aparelho dos terminais eletrônicos, disponíveis nos aeroportos

14 - Ouça rádios do mundo todo
Nada de chiados e interferências. Os smartphones já contam com centenas de aplicativos capazes de captar rádios do mundo todos por meio do plano de dados e com alta qualidade de áudio. Um alerta, porém, deve ser feito: esse tipo de aplicativo exige um plano de dados 3G generoso. Portanto, fique atento com sua conta antes de tentar "sintonizar" qualquer estação.
Dicas: Tuneln Radio Pro (todos), Pandora (todos)

15 - Divirta-se à beça
Os smartphones são verdadeiras centrais de entretenimento. São milharese de opções de jogos e utilitários que, além de garantir horas de diversão, soltam a imaginação de adultos e crianças. Cuidado para não viciar!
Dicas: Angry Birds Rio (Android), Pinguim Fugitivo (iPhone), Talking Larry the Bird(iPhone), Fruit Ninja (Android), Doodle Jump (todos)

fonte: tecnologia.uol.com.br

Quinze dicas para você "realmente" aproveitar o seu smartphone


Quinze dicas para você "realmente" aproveitar o seu smartphone

quinze dicas para smartphone
Eles estão na moda, são bonitos, tem design arrojado! E muitos recursos que a mairia do usuários desconhece ou não consegue utilizar, veja na matéria quinze dicas de utilidades e aplicativos.

Comprei uma smartphone. E agora? O nome, "smart", não foi dado à toa. Ele significa "esperto", "inteligente" e classifica os aparelhos celulares que vão além das ligações por voz e troca de mensagens. Mas se você

só agora entrou para o clube dos "espertos" saiba que o aparelho que carrega no bolso pode fazer muito por você (e por sua conta bancária). Conheça algumas das funções mais bacanas de um smartphone, mas cuidado para não ficar muito dependente...


1- Aumente a produtividade
Uma das coisas mais úteis de um smartphone são os aplicativos que visam aumentar sua produtividade. Nas lojas das principais plataformas (iPhone, Android ou Blackberry) é possível encontrar desde aplicativos que armazenam pequenas notas e sincronizam com o computador, até outros complexos, capazes de quantificar os gastos financeiros do cotidiano e deixar a conta bancária sempre em dia. Para os marceneiros amadores, os aplicativos revelam ferramentas muito práticas, como réguas e medidores de níveis.
Dicas: Evernote (Todos), Minhas despesas (iPhone), GTasks (Android)  

2 - Fale 'de graça'
A aparente sensação de não pagar nada na ligação pode ser uma armadilha. Para usar os aplicativos que trocam mensagens instantaneamente é preciso um plano de dados generoso. Outra opção é sempre conectá-los a partir de uma rede Wi-Fi; nesse caso, fale à vontade. Instale alguns dos aplicativos mais populares e converse por áudio, vídeo ou mesmo mensagens instantâneas com seus amigos sem pagar nada mais por isso. Se você possui acesso a redes Wi-FI em casa ou no trabalho, não perca tempo e economize bastante na conta do celular.
 Dicas: Skype Android, Skype iPhone, Viver (iPhone e Android) 

3 - Vire um fotógrafo de primeira
A câmera de seu smartphone não precisa ser uma câmera comum. Existem centenas de aplicativos que adicionam funcionalidades muito divertidas a ela. Utilize filtros e texturas, transforme seus amigos em gibis, compartilhe seus álbuns e ganhe opções dignas de máquinas fotográficas profissionais (sem exageros). 
Dicas: Instagram (iPhone), Camera+ (iPhone), QuickPic (Android), Retro Camera (Android), Photo Editor Ultimate (Blackberry) 

4 - Receba alerta de e-mails
Uma das funcionalidades mais clássicas de um smartphone é receber e enviar e-mails em qualquer lugar. No entanto, receber notificações assim que as mensagens são recebidas exige conhecimento médio do sistema. Tanto o iPhone quanto o Android ou Blackberrys possuem a opção nativa para sincronizar uma ou mais contas de e-mail. Isso quer dizer que não é necessário baixar aplicativos para a tarefa. Mas tome cuidado: o uso de alertas de e-mail consome bateria em demasia, o que costuma irritar os usuários. Mantenha um equilíbrio entre o fluxo da caixa de entrada do seu e-mail e a frequência com que o aparelho busca por novas mensagens. 

5 - Abuse da realidade aumentada
A câmera do seu smartphone não serve apenas para tirar fotos. Ela também funciona como um portal para realidade. Duvida? Pois já existem aplicativos que conseguem captar contornos de letras, formas, cores e conseguem interagir com o que faz parte do mundo físico. Por exemplo: é possível focalizar uma placa com dizeres em Francês e converter a imagem em tempo real para outro idioma. Também é possível utilizar as lentes da câmera para captar o código de barras de um boleto bancário
Dicas: Google Goggles (Android / iPhone), Word Lens (iPhone)
  


6 - Sincronize o calendário
Que tal receber notificações sobre seus compromissos e ainda sincronizá-los com seu Gmail, Hotmail ou Outlook? Legal, né? Pois seu smartphone faz isso com maestria. Os principais sistemas (iOS, Android e Blackberry) oferecem a opção de "puxar" informações de seus calendários pessoais nativamente, da mesma forma como faz com as contas de e-mail. Também existem centenas de aplicativos que realizam a mesma tarefa e ainda notificam o usuário. Fica a gosto do cliente

7 - Esqueça os gadgets dedicados
Quem antes gastava dinheiro com afinadores de violão ou calculadoras científicas, por exemplo, agora possuiu outra opção. Por preços relativamente modestos (alguns até gratuitos), aplicativos fazem as vezes de todo o tipo de gadgets outrora populares.
Dicas: 12c- Financial Calculator (iPhone), Cleartune (Android)

8 - Deixe o GPS na gaveta 
Grande parte dos smartphones do mercado oferece sistema de GPS integrado. Isso quer dizer que é possível estabelecer a localização do usuário habilitando a respectiva função no aparelho. Para ter uma experiência quase idêntica aos GPS automotivos, as lojas de aplicativos oferecem opções de navegadores bastante atraentes, muitas das quais produzidas pelas mesmas empresas especializadas em PNDs (aqueles GPS que grudam no para-brisas). Alguns têm o preço bastante elevado, portanto, analise o custo-benefício antes da compra
Dicas: Sygic Brasil: Navegação GPS (iPhone), Navegador nativo do Android, Wisepilot (Blackberry)

9 - Abuse da Geolocalização
Você pode até achar invasão de privacidade quando o celular identifica onde você está, mas a funcionalidade pode ser muito útil. Existem diversos aplicativos que, ao reconhecerem a região, indicam pontos de interesse, como cinemas, bancos ou restaurantes. Alguns mais abusados entregam as posições dos radares de velocidade espalhados pelas cidades. Existem também ferramentas como o Foursquare, uma rede social cujo foco principal é troca de mensagens sobre pontos de interesse e referência
Dicas: iRadar (iPhone), Foursquare (todos)

10 - Deixe os livros em casa
Ok, ler na tela do celular não é uma das coisas mais confortáveis que existem, mas pode ser um bom improviso no ponto do ônibus ou na sala de espera do dentista. Diversas livrarias, nacionais e internacionais, já oferecem lojas virtuais para que as obras sejam adquiridas por meio de qualquer dispositivo móvel, incluindo os celulares. 
Dicas: Amazon (Todos), Kobo (Blackberry) 

  
11 - Aposente o pendrive
Os usuários de smartphones têm a opção de utilizar a memória do celular como unidade de armazenamento para qualquer arquivo. Nos dispositivos Blackberry e Android, para que o sistema operacional do computador reconheça o celular como um pendrive, é necessário ativar a função de armazenamento no menu do aparelho. No caso do iPhone a tarefa é um pouco mais complicada. Existem softwares que transformam o iPhone em pendrive, mas exigem que sejam instalados em todas as máquinas com as quais o usuário pretende abrir os arquivos. O jeito é apelar para aplicativos como Dropbox (todos os sistemas), que permitem, por meio de sinal Wi-Fi, armazenar qualquer informação na memória do aparelho

12 - Esqueça os guias de viagem
Vai viajar e levar o mapa do destino na mochila? Em que século você vive? Além do mapa, presente em praticamente todos os aparelhos, existem aplicativos que deixam os velhos livrinhos de bolso no chinelo. Os guias de viagem digitais têm a vantagem de serem atualizados com mais frequência e podem tirar proveito do hardware do aparelho, oferecendo, por exemplo, restaurantes típicos de acordo com a localização do usuário. Isso sem falar na opção de criar roteiros interativos, saber de antemão o clima e adicionar locais como favoritos. Ufa!
Dicas: Trip Advisor (iPhone e Android)

13 - Passe reto pelas filas de Check-in
Se você tem um smartphone e ainda imprime os velhos vouchers de viagem está perdendo tempo. Praticamente todas as companhias aéreas possuem aplicativos pelos quais é possível saber horários de voos, atrasos e principais notícias. Ah, sim, a maioria dos aplicativos também oferece a opção de fazer o check-in apenas aproximando o aparelho dos terminais eletrônicos, disponíveis nos aeroportos

14 - Ouça rádios do mundo todo
Nada de chiados e interferências. Os smartphones já contam com centenas de aplicativos capazes de captar rádios do mundo todos por meio do plano de dados e com alta qualidade de áudio. Um alerta, porém, deve ser feito: esse tipo de aplicativo exige um plano de dados 3G generoso. Portanto, fique atento com sua conta antes de tentar "sintonizar" qualquer estação.
Dicas: Tuneln Radio Pro (todos), Pandora (todos)

15 - Divirta-se à beça
Os smartphones são verdadeiras centrais de entretenimento. São milharese de opções de jogos e utilitários que, além de garantir horas de diversão, soltam a imaginação de adultos e crianças. Cuidado para não viciar!
Dicas: Angry Birds Rio (Android), Pinguim Fugitivo (iPhone), Talking Larry the Bird(iPhone), Fruit Ninja (Android), Doodle Jump (todos)

fonte: tecnologia.uol.com.br

Liberte seu roteador!

É o que defendem ativistas para formar uma rede Wi-Fi pública; a prática, porém, pode render até prisão

No telhado da casa de Dana Sniezko, em São Francisco, fica um roteador. Dali sai um sinal de Wi-Fi de 4 Mbps que pode ser usado por qualquer um. Não há senha. “Eu deixo a conexão aberta como um serviço público”, explicou a americana de 27 anos ao Link. “Embora São Francisco seja uma capital tecnológica, há muitas pessoas que não têm acesso à internet e, cada vez mais, ela é necessária para fazer a maior parte das coisas: encontrar uma casa, conseguir um emprego, trabalhar

em serviços sociais e ficar em contato com os amigos”, diz.

Dana é desenvolvedora web e trabalha para ONGs. Garantir a inclusão digital em sua cidade é uma de suas bandeiras. Há alguns pontos de Wi-Fi livre em São Francisco – principalmente em espaços públicos, como parques, e também operam ali algumas empresas que distribuem pontos de internet livre pela cidade. Mas a conexão está longe de cobrir toda a cidade. “A maioria dos cafés hoje restringem as suas conexões”, reclama Dana.

A bandeira de abrir o Wi-Fi para colaborar para a inclusão digital não é só dela. A Eletronic Frontier Foundation (EFF), entidade que luta há mais de 20 anos por liberdade na rede, se prepara para lançar o Open Wireless Movement (Movimento pelo Wireless Aberto).

“O desaparecimento gradual das redes Wi-Fi abertas é uma ‘tragédia dos bens comuns’”, escreveu Peter Eckersley, chefe do setor de tecnologia da EFF, no texto que lança a campanha. (Tragédia dos bens comuns é uma teoria que diz que, diante de um bem comum, tendemos a tirar o máximo dele ao mesmo tempo em que contribuímos o mínimo para sua manutenção.) “Precisamos de um movimento político e tecnológico para reverter a degradação desse componente indispensável da infraestrutura da internet.”

Para Eckersley, parte do trabalho é apenas lembrar as pessoas que abrir as suas redes é a “coisa mais socialmente responsável a fazer”. Ficar sem internet em uma situação de necessidade, para ele, é como se ver molhado e sentir frio sob uma tempestade porque ninguém ofereceu abrigo em um guarda-chuva.

Segundo a EFF, há duas preocupações que impedem as pessoas de abrirem seus roteadores: segurança e velocidade. “Precisamos criar ferramentas que permitam às pessoas compartilhar uma porção de suas conexões sem afetar o desempenho delas, e ao mesmo tempo garantir que não haja quebra de privacidade.”

Na casa de Dana Sniezko chega uma conexão de 20 Mbps de velocidade. Parte dela (4 Mbps) vai para o telhado e o restante é distribuído para outro roteador, usado em sua casa. Esse sim é fechado. Ela gastou US$ 50 no ponto extra de acesso. Com ele, consegue garantir que a sua conexão de uso pessoal não seja prejudicada pelo ponto extra, e nem que a sua segurança seja colocada em risco. “A rede aberta tem algumas medidas de segurança mas não é protegida, então alguém pode fazer uma interceptação”, diz Dana. “A melhor proteção é educar a si mesmo”, diz ela. São regras básicas: usar HTTPS ao entrar em alguns sites, como redes sociais, e evitar alguns serviços, como bancos.


O que Dana faz é exatamente o que recomenda a EFF. E hoje há roteadores que permitem dividir o sinal em dois – um aberto e um fechado.

Pena. Só que o que ela faz e o que recomenda a EFF no Open Wireless Movement pode ser proibido. Nos Estados Unidos, os principais provedores de conexão, como o Comcast e Verizon, explicitam em seus contratos que revender ou tornar disponível de alguma maneira a conexão a terceiros pode acarretar em suspensão ou encerramento da conexão à internet.

Em São Francisco, Dana usa uma conexão oferecida por um pequeno provedor – portanto, não está cometendo nenhuma ilegalidade. “Os provedores locais são mais abertos aos seus clientes que fazem coisas incomuns”, diz.

No Brasil, porém, quem fizer como ela está sujeito a uma série de penalidades que podem ir da suspensão da conexão pelo provedor a penas como prisão ou multa da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).

A Telefônica, que oferece o Speedy, não restringe a prática no contrato, mas desaconselha o compartilhamento da rede. A Net, que oferece a conexão com o Virtua, restringe contratualmente. “Caso a conexão seja compartilhada indiscriminadamente através de um roteador sem senha, a chance de uma pessoa mal-intencionada utilizar a conexão de terceiros de forma anônima aumenta muito”, disse a empresa, por meio de sua assessoria de imprensa.

De fato: se alguém cometer um crime (como acessar material relacionado à pedofilia) usando uma rede aberta, a responsabilidade cairá sobre o dono do IP – aquele que compartilha a rede. “É como deixar a porta de casa aberta e confiar em todos que entrarão ali”, diz a Net. Para a empresa, a alternativa é usar hotspots públicos, cujo acesso acontece com identificação e senha.

Crime federal. No ano passado, um morador de Teresina (PI) foi multado em R$ 3 mil pela Anatel por compartilhar sua conexão com três vizinhos. A acusação: ele estava funcionando como um prestador de serviços de telecomunicação sem autorização da agência.

Questionada pelo Link, a Anatel explicou que “tornar disponível uma infraestrutura de telecomunicações – independentemente de tecnologia – para que usuários possam emitir, transmitir ou receber informações de qualquer natureza caracteriza prestação de serviço para a qual há necessidade de autorização prévia da Anatel”. Isso significa que manter um simples roteador aberto pode render penalização ao usuário.

Transformar seu roteador em um hotspot Wi-Fi público, segundo a Anatel, “caracteriza oferta clandestina de serviços de telecomunicações”. E isso é crime federal.

A causa é nobre, mas, para a agência que regula as telecomunicações no Brasil, até dividir internet com o vizinho é crime. A Anatel disse que avalia caso a caso, mas se houver evidências de que o usuário deixou a rede aberta de propósito ou divulgou sua senha para outras pessoas, pode ser condenado a até quatro anos de prisão e multa de R$ 10 mil.

fonte: blogs.estadao.com.br
Por Tatiana de Mello Dias

Liberte seu roteador!

É o que defendem ativistas para formar uma rede Wi-Fi pública; a prática, porém, pode render até prisão

No telhado da casa de Dana Sniezko, em São Francisco, fica um roteador. Dali sai um sinal de Wi-Fi de 4 Mbps que pode ser usado por qualquer um. Não há senha. “Eu deixo a conexão aberta como um serviço público”, explicou a americana de 27 anos ao Link. “Embora São Francisco seja uma capital tecnológica, há muitas pessoas que não têm acesso à internet e, cada vez mais, ela é necessária para fazer a maior parte das coisas: encontrar uma casa, conseguir um emprego, trabalhar

em serviços sociais e ficar em contato com os amigos”, diz.

Dana é desenvolvedora web e trabalha para ONGs. Garantir a inclusão digital em sua cidade é uma de suas bandeiras. Há alguns pontos de Wi-Fi livre em São Francisco – principalmente em espaços públicos, como parques, e também operam ali algumas empresas que distribuem pontos de internet livre pela cidade. Mas a conexão está longe de cobrir toda a cidade. “A maioria dos cafés hoje restringem as suas conexões”, reclama Dana.

A bandeira de abrir o Wi-Fi para colaborar para a inclusão digital não é só dela. A Eletronic Frontier Foundation (EFF), entidade que luta há mais de 20 anos por liberdade na rede, se prepara para lançar o Open Wireless Movement (Movimento pelo Wireless Aberto).

“O desaparecimento gradual das redes Wi-Fi abertas é uma ‘tragédia dos bens comuns’”, escreveu Peter Eckersley, chefe do setor de tecnologia da EFF, no texto que lança a campanha. (Tragédia dos bens comuns é uma teoria que diz que, diante de um bem comum, tendemos a tirar o máximo dele ao mesmo tempo em que contribuímos o mínimo para sua manutenção.) “Precisamos de um movimento político e tecnológico para reverter a degradação desse componente indispensável da infraestrutura da internet.”

Para Eckersley, parte do trabalho é apenas lembrar as pessoas que abrir as suas redes é a “coisa mais socialmente responsável a fazer”. Ficar sem internet em uma situação de necessidade, para ele, é como se ver molhado e sentir frio sob uma tempestade porque ninguém ofereceu abrigo em um guarda-chuva.

Segundo a EFF, há duas preocupações que impedem as pessoas de abrirem seus roteadores: segurança e velocidade. “Precisamos criar ferramentas que permitam às pessoas compartilhar uma porção de suas conexões sem afetar o desempenho delas, e ao mesmo tempo garantir que não haja quebra de privacidade.”

Na casa de Dana Sniezko chega uma conexão de 20 Mbps de velocidade. Parte dela (4 Mbps) vai para o telhado e o restante é distribuído para outro roteador, usado em sua casa. Esse sim é fechado. Ela gastou US$ 50 no ponto extra de acesso. Com ele, consegue garantir que a sua conexão de uso pessoal não seja prejudicada pelo ponto extra, e nem que a sua segurança seja colocada em risco. “A rede aberta tem algumas medidas de segurança mas não é protegida, então alguém pode fazer uma interceptação”, diz Dana. “A melhor proteção é educar a si mesmo”, diz ela. São regras básicas: usar HTTPS ao entrar em alguns sites, como redes sociais, e evitar alguns serviços, como bancos.


O que Dana faz é exatamente o que recomenda a EFF. E hoje há roteadores que permitem dividir o sinal em dois – um aberto e um fechado.

Pena. Só que o que ela faz e o que recomenda a EFF no Open Wireless Movement pode ser proibido. Nos Estados Unidos, os principais provedores de conexão, como o Comcast e Verizon, explicitam em seus contratos que revender ou tornar disponível de alguma maneira a conexão a terceiros pode acarretar em suspensão ou encerramento da conexão à internet.

Em São Francisco, Dana usa uma conexão oferecida por um pequeno provedor – portanto, não está cometendo nenhuma ilegalidade. “Os provedores locais são mais abertos aos seus clientes que fazem coisas incomuns”, diz.

No Brasil, porém, quem fizer como ela está sujeito a uma série de penalidades que podem ir da suspensão da conexão pelo provedor a penas como prisão ou multa da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).

A Telefônica, que oferece o Speedy, não restringe a prática no contrato, mas desaconselha o compartilhamento da rede. A Net, que oferece a conexão com o Virtua, restringe contratualmente. “Caso a conexão seja compartilhada indiscriminadamente através de um roteador sem senha, a chance de uma pessoa mal-intencionada utilizar a conexão de terceiros de forma anônima aumenta muito”, disse a empresa, por meio de sua assessoria de imprensa.

De fato: se alguém cometer um crime (como acessar material relacionado à pedofilia) usando uma rede aberta, a responsabilidade cairá sobre o dono do IP – aquele que compartilha a rede. “É como deixar a porta de casa aberta e confiar em todos que entrarão ali”, diz a Net. Para a empresa, a alternativa é usar hotspots públicos, cujo acesso acontece com identificação e senha.

Crime federal. No ano passado, um morador de Teresina (PI) foi multado em R$ 3 mil pela Anatel por compartilhar sua conexão com três vizinhos. A acusação: ele estava funcionando como um prestador de serviços de telecomunicação sem autorização da agência.

Questionada pelo Link, a Anatel explicou que “tornar disponível uma infraestrutura de telecomunicações – independentemente de tecnologia – para que usuários possam emitir, transmitir ou receber informações de qualquer natureza caracteriza prestação de serviço para a qual há necessidade de autorização prévia da Anatel”. Isso significa que manter um simples roteador aberto pode render penalização ao usuário.

Transformar seu roteador em um hotspot Wi-Fi público, segundo a Anatel, “caracteriza oferta clandestina de serviços de telecomunicações”. E isso é crime federal.

A causa é nobre, mas, para a agência que regula as telecomunicações no Brasil, até dividir internet com o vizinho é crime. A Anatel disse que avalia caso a caso, mas se houver evidências de que o usuário deixou a rede aberta de propósito ou divulgou sua senha para outras pessoas, pode ser condenado a até quatro anos de prisão e multa de R$ 10 mil.

fonte: blogs.estadao.com.br
Por Tatiana de Mello Dias

Dez tecnologias que vão mudar o mundo na próxima década


dez tecnologias que vao mudar o mundo
Robôs substituindo pessoas, a internet ampliando sua capacidade de forma expressiva. Você sabe o que o futuro reserva?
  
Da mesma forma que o poder computacional aumenta exponencialmente, o mesmo acontece com as mudanças em TI. Isso quer dizer que os próximos dez anos devem ser pautados por novidades tecnológicas muito mais intensamente do que nos últimos dez anos.


Tecnologia disruptiva é, por natureza, imprevisível, mas ainda é possível identificar os trabalhos que serão desenvolvidos nos laboratórios de P&D em todo o mundo e verificar o que o futuro reserva. Esse é o trabalho em tempo integral de Dave Evans, futurista-chefe da Cisco e tecnólogo-chefe da Cisco Internet Business Solutions Group (IBSG).
Evans lista a seguir o que acredita ser as dez principais tendências que vão mudar o mundo em dez anos.



2. Não mais grandes dados, mas um zettaflood
Cerca de 5 exabytes de informações únicas foram criadas em 2008 – o equivalente a 1 bilhão de DVDs. Três anos depois estamos criando 1,2 de zettabytes, sendo um zettabyte igual a 1.024 exabytes. "É o mesmo volume de dados que cada pessoa na Terra geraria ao twittar por cem anos, ou assistir durante 125 milhões de anos o seu programa de TV favorito de uma hora", diz Evans. Nosso amor pelo vídeo de alta definição é responsável por grande parte desse aumento. A Cisco acredita que 91% dos dados na internet em 2015 serão compostos por vídeos.
Grande parte do foco de desenvolvimento da Cisco prega o chamado "zettaflood”, que  exigirá que as redes sejam aprimoradas para que possam mover mais dados, e não deixar que o amor por vídeos acabe.

3. Tudo na nuvem
Grande parte do zettaflood de dados será armazenado na cloud. Certamente, a maior parte dele já está sendo acessada pela nuvem. Em 2020, um terço de todos os dados estará ou passará para a nuvem, prevê a Cisco. A receita dos serviços globais em cloud vai saltar 20% ao ano, e os gastos com TI com inovação e computação em nuvem podem chegar a 1 trilhão de dólares em 2014.
Isso é suficiente para criar o próximo Google. "A nuvem já é poderosa o suficiente para nos ajudar a nos comunicar em tempo real por meio de tradução de idiomas, a aumentar nosso conhecimento de acesso a supercomputadores poderosos, como o Wolfram Alpha, e a melhorar a nossa saúde, utilizando plataformas de computação, como o novo Watson da IBM", diz Evans. "Somos capazes de nos comunicar de forma muito mais rica."
Cloud computing

Além do vídeo, o poder de computação da nuvem entregue em dispositivos muda a nossa capacidade de nos comunicarmos em tempo real. Agora, a busca por voz em um telefone Android envia a consulta para a nuvem do Google para decifrar e retornar com os resultados buscados. "Vamos ver mais inteligência construída em comunicação, como informações contextuais e baseadas em localização".
Com um dispositivo sempre conectado, a rede pode passar informações de presença, identificar se uma pessoa está dormindo, e enviar uma chamada para a caixa postal. Ou saber ainda se a pessoa está viajando a 60 quilômetros por hora em um carro, e que aquele não é o momento adequado para realizar uma chamada em vídeo. É claro que, até lá, provavelmente vamos todos usar carros sem condutores e sermos livres para conversar enquanto nossos automóveis nos levam por aí.

4. A próxima internet
Para exemplificar como a rede melhorou nos últimos anos, ele cita a internet de sua casa. Segundo ele, o desempenho da sua rede aumentou 170 mil vezes desde 1990, quando ele tinha apenas uma conexão telnet.
Hoje, Evans tem uma conexão constante e mais de 50Mbps de largura de banda, o suficiente para realizar telepresença, streaming de filmes e jogos on-line ao mesmo tempo. Nos próximos dez anos, Evans espera que a velocidade da web em sua casa aumente 3 milhões de vezes.
Enquanto a maioria da indústria está focada em 40G e 100G, as novas formas de rede também estão sendo criadas. O cientista Cerf avalia os novos protocolos necessários para construir uma rede interplanetária, que pode enviar dados em grandes distâncias, sem esbarrar na latência.
Evans observa que redes multiterabit que usam lasers estão sendo exploradas. Um trabalho precoce nesse sentido está acontecendo em um conceito chamado "networking quantum", baseado na física quântica. Ele envolve "emaranhamento quântico", em que duas partículas estão entrelaçadas e que podem ser separados por qualquer distância. Quando uma é alterada, a outra também é.

5. O mundo ficou menor
Com conectividade o tempo todo, as redes sociais, por exemplo, têm o poder de mudar culturas, assim como vimos na Revolução Egípcia. Influências sociais continuarão a se mover rapidamente entre as culturas.
Um mundo com pouca distância, situação gerada pela expansão do virtual, também significa disseminação mais rápida da informação. "Tweets de pessoas no Japão durante o recente terremoto foram enviados para os seguidores antes mesmo de o Serviço Geológico dos EUA emitir o alerta de tsunami oficial para o Alasca, Washington, Oregon e Califórnia", diz Evans.
A captura, a difusão e o consumo de eventos estão mudando de "tempo recente" para "tempo real". Este, por sua vez, vai ter mais influência entre as culturas.

6. Energia solar a caminho
Energia Solar
A população humana também continua a crescer e Evans estima que uma cidade com 1 milhão de habitantes será construída a cada mês ao longo das próximas duas décadas. Métodos mais eficientes de energia dessas cidades serão uma necessidade.
“A energia solar sozinha pode satisfazer nossas demandas de energia. De fato, para atender à demanda global de hoje, 25 locais de transmissão de energia solar serão necessários. Cada uma composta por 36 quilômetros quadrados. Compare esse volume com 170 mil quilômetros quadrados de área de floresta destruída por ano", diz Evans. Um centro solar poderia ser concluído em apenas três anos.
Tecnologias para tornar esse cenário possível estão a caminho. Em junho, pesquisadores do Oregon State University mostraram um método de baixo impacto para "imprimir" células solares usando uma impressora a jato de tinta.

7. Pense em um alimento e faça-o na hora
Mais itens vão passar do físico para o virtual. Hoje, nós fazemos o download de livros e filmes, em vez de comprar livros e DVDs. A tecnologia chamada impressão 3D nos permitirá instantaneamente fabricar qualquer item físico, de alimentos a bicicletas, usando a tecnologia da impressora.
"Impressão em 3D é o processo de juntar materiais para desenvolver objetos no modelo 3D, geralmente camada sobre camada", diz Evans.
Atualmente, alguns itens, como brinquedos, estão sendo impressos e como o processo é realizado em camadas de materiais, eles são impressos totalmente montados e decorados.
“Em um futuro não muito distante, seremos capazes de imprimir órgãos humanos", aposta Evans. Em março, o Dr. Anthony Atala do Wake Forest Institute para Medicina Regenerativa imprimiu o molde de um rim. Não era composto por tecido vivo, mas o conceito funcionou bem.

8. Outra árvore genealógica
Robos
Humanos virtuais, tanto robôs como avatares on-line serão adicionado à força de trabalho. "Personagens animados podem reconhecer a fala e converter texto em fala", diz Evans.
Em 2020, os robôs serão fisicamente superiores aos seres humanos. O projeto da IBM chamado Blue Brain, por exemplo, tem a missão de, em dez anos, criar um cérebro humano, utilizando hardware e software.
Em 2025, a população de robôs vai superar o número de seres humanos no mundo. Em 2032, os robôs serão mentalmente superiores aos humanos. E até 2035, os robôs poderão nos substituir completamente na força de trabalho.
Além disso, veremos a criação de avatares sofisticados. Evans aponta o Watson da IBM como um modelo para o ser humano virtual. O Watson foi capaz de responder a uma pergunta retornando um único resultado preciso. Um paciente pode usar uma máquina virtual em vez de uma pesquisa de WebMD. Ou hospitais podem, por exemplo, aumentar o atendimento ao paciente com máquinas virtuais.
Realidade aumentada e baseada em gestos entrará nas salas de aula, em instalações médicas e nas comunicações. "Hoje, a visão de máquina permite aos usuários tirar uma foto de um puzzle Sudoku com seu smartphone e tê-lo resolvido quase que imediatamente", observa ele.

9. Sim, há uma cura
“Nada de usar marca-passos", diz Evans. Nos próximos dez anos, ele acredita que as tecnologias médicas vão crescer de forma muito mais sofisticada à medida que o poder da computação se torna disponível em formas menores. Dispositivos como nanobots e a capacidade de crescer órgãos para reposição de nossos próprios tecidos será comum. "A integração final pode ser interfaces cérebro-máquina que, eventualmente, permite que as pessoas com lesões na medula espinhal, por exemplo, possam ter vidas normais", diz ele.
Hoje, já temos cadeiras de rodas controladas por meio da mente, um software da Intel pode escanear o cérebro e dizer o que você está pensando e ferramentas que podem realmente prever o que vai fazer antes de fazê-la.

10. Seres humanos ou Borgs?
De acordo com Stephen Hawking, "os seres humanos estão entrando em uma fase de evolução”. "Se pensarmos na tecnologia médica em um próximo nível, pessoas saudáveis poderão criar ferramentas para si”. Evans dá alguns exemplos:
Julho de 2009 - Pesquisadores espanhóis descobrem substância para a memória fotográfica.
Outubro de 2009 - Cientistas italianos e suecos desenvolvem a primeira mão artificial com sentimento.
Março 2010 - Implantes na retina restauram a visão de pacientes cegos.
Junho 2011 - Texas Heart Institute desenvolve um coração sem pulso, sem obstruções e sem avarias.
Cyborgs
Enquanto o uso precoce dessas tecnologias é direcionado para reparar o tecido saudável ou corrigir as consequências de uma lesão cerebral, melhorias de aparência também estarão disponíveis a todos.
Em última análise, os seres humanos usam tanta tecnologia para consertar, melhorar ou aprimorar nossos corpos, que se tornarão os Borgs, fictícia raça alienígena de ciborgues no universo de Jornada nas Estrelas. Futurista, Ray Kurzweil é pioneiro em relação a essa ideia, um conceito que ele chama de singularidade, o ponto em que homem e máquina se fundem e se tornam uma nova espécie.
Kurzweil acredita que isso vai acontecer por volta de 2054. Evans não está convencido sobre a singularidade, particularmente em relação à visão de Kurzweil, mas concorda que estamos caminhando para que isso aconteça. 

Fonte: computerworld.uol.com.br 
Por Julie Bort, da Network World/US

Dez tecnologias que vão mudar o mundo na próxima década


dez tecnologias que vao mudar o mundo
Robôs substituindo pessoas, a internet ampliando sua capacidade de forma expressiva. Você sabe o que o futuro reserva?
  
Da mesma forma que o poder computacional aumenta exponencialmente, o mesmo acontece com as mudanças em TI. Isso quer dizer que os próximos dez anos devem ser pautados por novidades tecnológicas muito mais intensamente do que nos últimos dez anos.


Tecnologia disruptiva é, por natureza, imprevisível, mas ainda é possível identificar os trabalhos que serão desenvolvidos nos laboratórios de P&D em todo o mundo e verificar o que o futuro reserva. Esse é o trabalho em tempo integral de Dave Evans, futurista-chefe da Cisco e tecnólogo-chefe da Cisco Internet Business Solutions Group (IBSG).
Evans lista a seguir o que acredita ser as dez principais tendências que vão mudar o mundo em dez anos.



2. Não mais grandes dados, mas um zettaflood
Cerca de 5 exabytes de informações únicas foram criadas em 2008 – o equivalente a 1 bilhão de DVDs. Três anos depois estamos criando 1,2 de zettabytes, sendo um zettabyte igual a 1.024 exabytes. "É o mesmo volume de dados que cada pessoa na Terra geraria ao twittar por cem anos, ou assistir durante 125 milhões de anos o seu programa de TV favorito de uma hora", diz Evans. Nosso amor pelo vídeo de alta definição é responsável por grande parte desse aumento. A Cisco acredita que 91% dos dados na internet em 2015 serão compostos por vídeos.
Grande parte do foco de desenvolvimento da Cisco prega o chamado "zettaflood”, que  exigirá que as redes sejam aprimoradas para que possam mover mais dados, e não deixar que o amor por vídeos acabe.

3. Tudo na nuvem
Grande parte do zettaflood de dados será armazenado na cloud. Certamente, a maior parte dele já está sendo acessada pela nuvem. Em 2020, um terço de todos os dados estará ou passará para a nuvem, prevê a Cisco. A receita dos serviços globais em cloud vai saltar 20% ao ano, e os gastos com TI com inovação e computação em nuvem podem chegar a 1 trilhão de dólares em 2014.
Isso é suficiente para criar o próximo Google. "A nuvem já é poderosa o suficiente para nos ajudar a nos comunicar em tempo real por meio de tradução de idiomas, a aumentar nosso conhecimento de acesso a supercomputadores poderosos, como o Wolfram Alpha, e a melhorar a nossa saúde, utilizando plataformas de computação, como o novo Watson da IBM", diz Evans. "Somos capazes de nos comunicar de forma muito mais rica."
Cloud computing

Além do vídeo, o poder de computação da nuvem entregue em dispositivos muda a nossa capacidade de nos comunicarmos em tempo real. Agora, a busca por voz em um telefone Android envia a consulta para a nuvem do Google para decifrar e retornar com os resultados buscados. "Vamos ver mais inteligência construída em comunicação, como informações contextuais e baseadas em localização".
Com um dispositivo sempre conectado, a rede pode passar informações de presença, identificar se uma pessoa está dormindo, e enviar uma chamada para a caixa postal. Ou saber ainda se a pessoa está viajando a 60 quilômetros por hora em um carro, e que aquele não é o momento adequado para realizar uma chamada em vídeo. É claro que, até lá, provavelmente vamos todos usar carros sem condutores e sermos livres para conversar enquanto nossos automóveis nos levam por aí.

4. A próxima internet
Para exemplificar como a rede melhorou nos últimos anos, ele cita a internet de sua casa. Segundo ele, o desempenho da sua rede aumentou 170 mil vezes desde 1990, quando ele tinha apenas uma conexão telnet.
Hoje, Evans tem uma conexão constante e mais de 50Mbps de largura de banda, o suficiente para realizar telepresença, streaming de filmes e jogos on-line ao mesmo tempo. Nos próximos dez anos, Evans espera que a velocidade da web em sua casa aumente 3 milhões de vezes.
Enquanto a maioria da indústria está focada em 40G e 100G, as novas formas de rede também estão sendo criadas. O cientista Cerf avalia os novos protocolos necessários para construir uma rede interplanetária, que pode enviar dados em grandes distâncias, sem esbarrar na latência.
Evans observa que redes multiterabit que usam lasers estão sendo exploradas. Um trabalho precoce nesse sentido está acontecendo em um conceito chamado "networking quantum", baseado na física quântica. Ele envolve "emaranhamento quântico", em que duas partículas estão entrelaçadas e que podem ser separados por qualquer distância. Quando uma é alterada, a outra também é.

5. O mundo ficou menor
Com conectividade o tempo todo, as redes sociais, por exemplo, têm o poder de mudar culturas, assim como vimos na Revolução Egípcia. Influências sociais continuarão a se mover rapidamente entre as culturas.
Um mundo com pouca distância, situação gerada pela expansão do virtual, também significa disseminação mais rápida da informação. "Tweets de pessoas no Japão durante o recente terremoto foram enviados para os seguidores antes mesmo de o Serviço Geológico dos EUA emitir o alerta de tsunami oficial para o Alasca, Washington, Oregon e Califórnia", diz Evans.
A captura, a difusão e o consumo de eventos estão mudando de "tempo recente" para "tempo real". Este, por sua vez, vai ter mais influência entre as culturas.

6. Energia solar a caminho
Energia Solar
A população humana também continua a crescer e Evans estima que uma cidade com 1 milhão de habitantes será construída a cada mês ao longo das próximas duas décadas. Métodos mais eficientes de energia dessas cidades serão uma necessidade.
“A energia solar sozinha pode satisfazer nossas demandas de energia. De fato, para atender à demanda global de hoje, 25 locais de transmissão de energia solar serão necessários. Cada uma composta por 36 quilômetros quadrados. Compare esse volume com 170 mil quilômetros quadrados de área de floresta destruída por ano", diz Evans. Um centro solar poderia ser concluído em apenas três anos.
Tecnologias para tornar esse cenário possível estão a caminho. Em junho, pesquisadores do Oregon State University mostraram um método de baixo impacto para "imprimir" células solares usando uma impressora a jato de tinta.

7. Pense em um alimento e faça-o na hora
Mais itens vão passar do físico para o virtual. Hoje, nós fazemos o download de livros e filmes, em vez de comprar livros e DVDs. A tecnologia chamada impressão 3D nos permitirá instantaneamente fabricar qualquer item físico, de alimentos a bicicletas, usando a tecnologia da impressora.
"Impressão em 3D é o processo de juntar materiais para desenvolver objetos no modelo 3D, geralmente camada sobre camada", diz Evans.
Atualmente, alguns itens, como brinquedos, estão sendo impressos e como o processo é realizado em camadas de materiais, eles são impressos totalmente montados e decorados.
“Em um futuro não muito distante, seremos capazes de imprimir órgãos humanos", aposta Evans. Em março, o Dr. Anthony Atala do Wake Forest Institute para Medicina Regenerativa imprimiu o molde de um rim. Não era composto por tecido vivo, mas o conceito funcionou bem.

8. Outra árvore genealógica
Robos
Humanos virtuais, tanto robôs como avatares on-line serão adicionado à força de trabalho. "Personagens animados podem reconhecer a fala e converter texto em fala", diz Evans.
Em 2020, os robôs serão fisicamente superiores aos seres humanos. O projeto da IBM chamado Blue Brain, por exemplo, tem a missão de, em dez anos, criar um cérebro humano, utilizando hardware e software.
Em 2025, a população de robôs vai superar o número de seres humanos no mundo. Em 2032, os robôs serão mentalmente superiores aos humanos. E até 2035, os robôs poderão nos substituir completamente na força de trabalho.
Além disso, veremos a criação de avatares sofisticados. Evans aponta o Watson da IBM como um modelo para o ser humano virtual. O Watson foi capaz de responder a uma pergunta retornando um único resultado preciso. Um paciente pode usar uma máquina virtual em vez de uma pesquisa de WebMD. Ou hospitais podem, por exemplo, aumentar o atendimento ao paciente com máquinas virtuais.
Realidade aumentada e baseada em gestos entrará nas salas de aula, em instalações médicas e nas comunicações. "Hoje, a visão de máquina permite aos usuários tirar uma foto de um puzzle Sudoku com seu smartphone e tê-lo resolvido quase que imediatamente", observa ele.

9. Sim, há uma cura
“Nada de usar marca-passos", diz Evans. Nos próximos dez anos, ele acredita que as tecnologias médicas vão crescer de forma muito mais sofisticada à medida que o poder da computação se torna disponível em formas menores. Dispositivos como nanobots e a capacidade de crescer órgãos para reposição de nossos próprios tecidos será comum. "A integração final pode ser interfaces cérebro-máquina que, eventualmente, permite que as pessoas com lesões na medula espinhal, por exemplo, possam ter vidas normais", diz ele.
Hoje, já temos cadeiras de rodas controladas por meio da mente, um software da Intel pode escanear o cérebro e dizer o que você está pensando e ferramentas que podem realmente prever o que vai fazer antes de fazê-la.

10. Seres humanos ou Borgs?
De acordo com Stephen Hawking, "os seres humanos estão entrando em uma fase de evolução”. "Se pensarmos na tecnologia médica em um próximo nível, pessoas saudáveis poderão criar ferramentas para si”. Evans dá alguns exemplos:
Julho de 2009 - Pesquisadores espanhóis descobrem substância para a memória fotográfica.
Outubro de 2009 - Cientistas italianos e suecos desenvolvem a primeira mão artificial com sentimento.
Março 2010 - Implantes na retina restauram a visão de pacientes cegos.
Junho 2011 - Texas Heart Institute desenvolve um coração sem pulso, sem obstruções e sem avarias.
Cyborgs
Enquanto o uso precoce dessas tecnologias é direcionado para reparar o tecido saudável ou corrigir as consequências de uma lesão cerebral, melhorias de aparência também estarão disponíveis a todos.
Em última análise, os seres humanos usam tanta tecnologia para consertar, melhorar ou aprimorar nossos corpos, que se tornarão os Borgs, fictícia raça alienígena de ciborgues no universo de Jornada nas Estrelas. Futurista, Ray Kurzweil é pioneiro em relação a essa ideia, um conceito que ele chama de singularidade, o ponto em que homem e máquina se fundem e se tornam uma nova espécie.
Kurzweil acredita que isso vai acontecer por volta de 2054. Evans não está convencido sobre a singularidade, particularmente em relação à visão de Kurzweil, mas concorda que estamos caminhando para que isso aconteça. 

Fonte: computerworld.uol.com.br 
Por Julie Bort, da Network World/US

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Exame de rotina pode antecipar diagnóstico de câncer de próstata

Indicador chamado PSA está relacionado ao risco de tumores no futuro.
Pessoas com baixo risco poderão fazer exame com menos frequência

Um exame de rotina da próstata pode ser usado também para prever os riscos de desenvolvimento da doença. O antígeno prostático específico (PSA, na sigla em inglês) é um indicador medido no exame de sangue. Quando seu nível fica alto, é sinal de que alguma coisa está errada com a próstata; pode ser algum tumor ou qualquer tipo de inflamação no órgão.

Depois de acompanhar a maior parte da população masculina da cidade de Malmö, na Suécia, por mais de 30 anos, um grupo de pesquisadores chegou a uma nova conclusão sobre o PSA. O trabalho foi publicado pela revista “Cancer”.
info próstata (Foto: Editoria de Arte / G1)
Antes, ele era visto como absoluto. Se o exame de sangue indicasse um valor maior que 2,5 ng/mL, o paciente era incluído no grupo de risco e encaminhado para outros testes. Caso contrário, era liberado até o próximo exame periódico.
Com a nova pesquisa, o indicador pode ser usado para medir o risco de câncer. Com o nível de PSA em 1,46 ng/mL, 18% dos pacientes apresentaram a doença em algum momento, ao longo do estudo. Quando o indicador foi de 0,28 ng/mL, apenas 2,5% desenvolveram câncer.
“A gente não usava o exame nesse sentido”, afirmou o urologista Daher Chade, do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo, da Faculdade de Medicina da USP e do Hospital Sírio-Libanês. “Agora a gente consegue estimar quem vai ter câncer, isso é muito diferente”, comemorou o médico.
Para ele, o exame de toque, que afasta muitos pacientes, tende a ser mais raro com os avanços da medicina. Ele não vai desaparecer, mas se tornará mais “seletivo” em breve. “Primeiro a gente faz os exames de sangue para ver se o toque será necessário. Serão exames de triagem”, explicou. Assim, quem tiver baixo risco de câncer pode fazer exames mais esparsos.
“Não é perfeito, mas é o que temos de melhor”
Para Gustavo Guimarães, oncologista e diretor do núcleo de urologia do Hospital A.C. Camargo, o grande mérito da pesquisa é reafirmar a importância do PSA. Segundo ele, vários países não recomendam o exame.
O PSA não indica somente o câncer, ele mostra que há alguma irregularidade na próstata. Quaisquer inflamações, ou mesmo tumores que não são tão perigosos, levam a novos exames – que podem, inclusive, fazer mal. Por isso, segundo alguns médicos, pode criar falsos alarmes nos pacientes e levá-los ao pânico.
“O PSA não é perfeito, mas é o que temos de melhor”, concluiu o médico. Para ele, o indicador ainda não é tão bem usado como deveria pelos médicos, mas isso jamais seria motivo para deixar de usá-lo, e por isso a pesquisa traz uma colaboração importante para a urologia.

Exame de rotina pode antecipar diagnóstico de câncer de próstata

Indicador chamado PSA está relacionado ao risco de tumores no futuro.
Pessoas com baixo risco poderão fazer exame com menos frequência

Um exame de rotina da próstata pode ser usado também para prever os riscos de desenvolvimento da doença. O antígeno prostático específico (PSA, na sigla em inglês) é um indicador medido no exame de sangue. Quando seu nível fica alto, é sinal de que alguma coisa está errada com a próstata; pode ser algum tumor ou qualquer tipo de inflamação no órgão.

Depois de acompanhar a maior parte da população masculina da cidade de Malmö, na Suécia, por mais de 30 anos, um grupo de pesquisadores chegou a uma nova conclusão sobre o PSA. O trabalho foi publicado pela revista “Cancer”.
info próstata (Foto: Editoria de Arte / G1)
Antes, ele era visto como absoluto. Se o exame de sangue indicasse um valor maior que 2,5 ng/mL, o paciente era incluído no grupo de risco e encaminhado para outros testes. Caso contrário, era liberado até o próximo exame periódico.
Com a nova pesquisa, o indicador pode ser usado para medir o risco de câncer. Com o nível de PSA em 1,46 ng/mL, 18% dos pacientes apresentaram a doença em algum momento, ao longo do estudo. Quando o indicador foi de 0,28 ng/mL, apenas 2,5% desenvolveram câncer.
“A gente não usava o exame nesse sentido”, afirmou o urologista Daher Chade, do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo, da Faculdade de Medicina da USP e do Hospital Sírio-Libanês. “Agora a gente consegue estimar quem vai ter câncer, isso é muito diferente”, comemorou o médico.
Para ele, o exame de toque, que afasta muitos pacientes, tende a ser mais raro com os avanços da medicina. Ele não vai desaparecer, mas se tornará mais “seletivo” em breve. “Primeiro a gente faz os exames de sangue para ver se o toque será necessário. Serão exames de triagem”, explicou. Assim, quem tiver baixo risco de câncer pode fazer exames mais esparsos.
“Não é perfeito, mas é o que temos de melhor”
Para Gustavo Guimarães, oncologista e diretor do núcleo de urologia do Hospital A.C. Camargo, o grande mérito da pesquisa é reafirmar a importância do PSA. Segundo ele, vários países não recomendam o exame.
O PSA não indica somente o câncer, ele mostra que há alguma irregularidade na próstata. Quaisquer inflamações, ou mesmo tumores que não são tão perigosos, levam a novos exames – que podem, inclusive, fazer mal. Por isso, segundo alguns médicos, pode criar falsos alarmes nos pacientes e levá-los ao pânico.
“O PSA não é perfeito, mas é o que temos de melhor”, concluiu o médico. Para ele, o indicador ainda não é tão bem usado como deveria pelos médicos, mas isso jamais seria motivo para deixar de usá-lo, e por isso a pesquisa traz uma colaboração importante para a urologia.