domingo, 23 de janeiro de 2011

Arca flutuante é autônoma e autossustentável

Arca flutuante autossustentável é idealizada por arquitetos russos

A Arca pode se manter flutuando indefinidamente e manter seus habitantes de forma autônoma. [Imagem: RemiStudio]

Arquitetura anti-cataclismas

Seu nome é simplesmente Arca.

Bastante adequado para atender à "Arquitetura de Auxílio contra Desastres", um programa lançado pela União Internacional de Arquitetos.

O projeto visa fornecer aos moradores tudo o que é necessário para que eles sobrevivam a um desastre natural, inclusive flutuar no caso de uma "repentina elevação do nível dos oceanos".

Segundo seus criadores, a Arca pode ser construída tanto em terra quanto como um barco.

Talvez não dê para levar um casal de cada animal da Terra, mas há espaço de sobra para muita gente: são 14.000 metros quadrados de área útil total.

A Arca contém um sistema independente de suporte de vida, incluindo elementos que permitem assegurar o funcionamento de um ciclo fechado, mantendo a atmosfera interior isolada do exterior.

Como na "original", a madeira é um elemento importante dessa Arca futurista: "A solidez estrutural é garantida pela capacidade de compressão dos arcos de madeira e da flexibilidade das cordas de aço," afirmam seus projetistas.

Arca flutuante autossustentável é idealizada por arquitetos russos
Embora nem estivesse chuviscando quando Noé começou a construir sua Arca, agora os módulos pré-fabricados permitirão a construção rápida de frotas de arcas. [Imagem: RemiStudio]

Autolimpante

A cobertura externa deve ser construída com uma película especial de ETFE (Etil tetrafluoretileno), um material forte e altamente transparente, autolimpante, reciclável e mais durável, mais econômico e mais leve do que o vidro.

As películas são fixadas à estrutura principal por perfis metálicos especiais, que servem simultaneamente como coletores termossolares, para aquecimento de água, e como calhas para captar água da chuva. Coletores solares tradicionais, fotovoltaicos, são colocados dentro do edifício.

Segundo seus projetistas, o formato de cúpula com um rolamento central na forma de um tubo permite obter uma relação ótima entre o volume do edifício e sua superfície exterior, economizando materiais e garantindo eficiência no uso de energia.

O projeto prevê a produção de quadros pré-fabricados, permitindo construir uma frota de Arcas rapidamente.

Arca flutuante autossustentável é idealizada por arquitetos russos
O projeto energético da Arca prevê o aproveitamento do calor externo, com sistemas adaptáveis a diferentes climas e estações. [Imagem: RemiStudio]

Sistema de suporte de vida

A forma da cúpula garante a acumulação do ar aquecido na parte superior do edifício. Esse calor é coletado em acumuladores de calor e em acumuladores elétricos e de hidrogênio, a fim de proporcionar um fornecimento ininterrupto de energia para todo o complexo, quaisquer que sejam as condições do ambiente externo.

O calor do meio ambiente externo - do ar, da água ou do solo - também é utilizado. Em tempos menos cataclísmicos, o edifício pode produzir energia extra a ser fornecida para casas adjacentes e para meios de transporte "verdes".

Segundo os projetistas, a Arca pode ser construída em diferentes zonas climáticas e em regiões sujeitas a terremotos, porque a estrutura inferior tem a forma de uma concha, sem bordas ou ângulos. Em caso de terremoto, a estrutura flexível de arcos e cordas permite distribuir a carga ao longo de todo o edifício.

Arca flutuante autossustentável é idealizada por arquitetos russos
O projeto já contém uma seleção de plantas para garantir beleza aos jardins, eficiência na manutenção do clima interno e produção de alimentos. [Imagem: RemiStudio]

Arca flutuante

Mesmo sendo construído em terra, a estrutura do prédio lhe permite flutuar no caso de enchentes ou de uma elevação cataclísmica do nível dos oceanos. A Arca, como seria de se esperar, pode se manter flutuando indefinidamente e manter seus habitantes de forma autônoma.

Todos os resíduos são utilizados no interior do edifício por queima ou por pirólise livre de oxigênio.

Para uma vida totalmente sustentável não poderiam faltar as plantas. O projeto já contém uma seleção de plantas para garantir beleza aos jardins, eficiência na manutenção do clima interno e produção de alimentos.

E, caso o cataclisma final não venha, os projetistas afirmam que o edifício pode ser facilmente adaptado a diferentes funções.

Arca flutuante autossustentável é idealizada por arquitetos russos
Enchentes, tsunamis e mares em elevação não serão problema para os habitantes da Arca. [Imagem: RemiStudio]

Arca flutuante é autônoma e autossustentável

Arca flutuante autossustentável é idealizada por arquitetos russos

A Arca pode se manter flutuando indefinidamente e manter seus habitantes de forma autônoma. [Imagem: RemiStudio]

Arquitetura anti-cataclismas

Seu nome é simplesmente Arca.

Bastante adequado para atender à "Arquitetura de Auxílio contra Desastres", um programa lançado pela União Internacional de Arquitetos.

O projeto visa fornecer aos moradores tudo o que é necessário para que eles sobrevivam a um desastre natural, inclusive flutuar no caso de uma "repentina elevação do nível dos oceanos".

Segundo seus criadores, a Arca pode ser construída tanto em terra quanto como um barco.

Talvez não dê para levar um casal de cada animal da Terra, mas há espaço de sobra para muita gente: são 14.000 metros quadrados de área útil total.

A Arca contém um sistema independente de suporte de vida, incluindo elementos que permitem assegurar o funcionamento de um ciclo fechado, mantendo a atmosfera interior isolada do exterior.

Como na "original", a madeira é um elemento importante dessa Arca futurista: "A solidez estrutural é garantida pela capacidade de compressão dos arcos de madeira e da flexibilidade das cordas de aço," afirmam seus projetistas.

Arca flutuante autossustentável é idealizada por arquitetos russos
Embora nem estivesse chuviscando quando Noé começou a construir sua Arca, agora os módulos pré-fabricados permitirão a construção rápida de frotas de arcas. [Imagem: RemiStudio]

Autolimpante

A cobertura externa deve ser construída com uma película especial de ETFE (Etil tetrafluoretileno), um material forte e altamente transparente, autolimpante, reciclável e mais durável, mais econômico e mais leve do que o vidro.

As películas são fixadas à estrutura principal por perfis metálicos especiais, que servem simultaneamente como coletores termossolares, para aquecimento de água, e como calhas para captar água da chuva. Coletores solares tradicionais, fotovoltaicos, são colocados dentro do edifício.

Segundo seus projetistas, o formato de cúpula com um rolamento central na forma de um tubo permite obter uma relação ótima entre o volume do edifício e sua superfície exterior, economizando materiais e garantindo eficiência no uso de energia.

O projeto prevê a produção de quadros pré-fabricados, permitindo construir uma frota de Arcas rapidamente.

Arca flutuante autossustentável é idealizada por arquitetos russos
O projeto energético da Arca prevê o aproveitamento do calor externo, com sistemas adaptáveis a diferentes climas e estações. [Imagem: RemiStudio]

Sistema de suporte de vida

A forma da cúpula garante a acumulação do ar aquecido na parte superior do edifício. Esse calor é coletado em acumuladores de calor e em acumuladores elétricos e de hidrogênio, a fim de proporcionar um fornecimento ininterrupto de energia para todo o complexo, quaisquer que sejam as condições do ambiente externo.

O calor do meio ambiente externo - do ar, da água ou do solo - também é utilizado. Em tempos menos cataclísmicos, o edifício pode produzir energia extra a ser fornecida para casas adjacentes e para meios de transporte "verdes".

Segundo os projetistas, a Arca pode ser construída em diferentes zonas climáticas e em regiões sujeitas a terremotos, porque a estrutura inferior tem a forma de uma concha, sem bordas ou ângulos. Em caso de terremoto, a estrutura flexível de arcos e cordas permite distribuir a carga ao longo de todo o edifício.

Arca flutuante autossustentável é idealizada por arquitetos russos
O projeto já contém uma seleção de plantas para garantir beleza aos jardins, eficiência na manutenção do clima interno e produção de alimentos. [Imagem: RemiStudio]

Arca flutuante

Mesmo sendo construído em terra, a estrutura do prédio lhe permite flutuar no caso de enchentes ou de uma elevação cataclísmica do nível dos oceanos. A Arca, como seria de se esperar, pode se manter flutuando indefinidamente e manter seus habitantes de forma autônoma.

Todos os resíduos são utilizados no interior do edifício por queima ou por pirólise livre de oxigênio.

Para uma vida totalmente sustentável não poderiam faltar as plantas. O projeto já contém uma seleção de plantas para garantir beleza aos jardins, eficiência na manutenção do clima interno e produção de alimentos.

E, caso o cataclisma final não venha, os projetistas afirmam que o edifício pode ser facilmente adaptado a diferentes funções.

Arca flutuante autossustentável é idealizada por arquitetos russos
Enchentes, tsunamis e mares em elevação não serão problema para os habitantes da Arca. [Imagem: RemiStudio]

GE apresenta ônibus elétrico com sistema duplo de baterias

Ônibus elétrico usa sistema duplo de baterias
Confiante em sua tecnologia, a GE anunciou também a
construção de uma nova fábrica para produzir as
baterias químicas de sódio. [Imagem: GE]


Inovação Tecnológica

Ninguém sabe ainda qual tecnologia de baterias vai alimentar os carros do futuro.

Os especialistas consideram que as baterias de hoje são inadequadas para uso nos carros elétricos em grande escala.

Mas cientistas e engenheiros não estão parados à beira do caminho.

Sistema duplo de baterias

A norte-americana GE acredita ter achado uma solução, pelo menos para ônibus, caminhões e outros veículos de grande porte.

A empresa apresentou o protótipo de um sistema duplo de baterias que pode oferecer uma solução econômica e tecnicamente viável para veículos elétricos de grande porte.

Segundo a empresa, seu DBS (Dual Battery System) tem potencial para reduzir o custo do conjunto de baterias em até 20%.

O sistema acopla uma bateria de sódio de alta densidade de energia como uma bateria de alta potência de lítio.

"A beleza do nosso sistema de bateria dupla é que ele pode ser escalado para atingir a combinação adequada de potência e armazenamento," diz Lembit Salasoo, engenheiro responsável pelo projeto.

Baterias de lítio e sódio

A maioria das baterias de hoje tem um compromisso entre potência e energia armazenada.

Por exemplo, as baterias de lítio fornecem muita potência para aceleração, mas são não otimizadas para armazenar a quantidade de energia necessária para aumentar a autonomia dos veículos elétricos.

As baterias de sódio estão no lado oposto do espectro. Elas armazenam grandes quantidades de energia, mas são menos otimizadas para potência.

O sistema de baterias duplas instalado no protótipo de ônibus elétrico construído pela empresa combina os melhores atributos de cada tipo de bateria em um único sistema.

Nesse sistema híbrido, a bateria de lítio cuida da alta potência necessária para a aceleração, enquanto a bateria de sódio proporciona um fluxo constante de energia para ampliar a autonomia do ônibus.

Segundo a empresa, a grande vantagem do sistema dual em termos de custos é que ele oferece flexibilidade para integrar as baterias químicas de sódio, muito mais baratas, sem ter que aumentar o tamanho da bateria para atender às enormes demandas de potência e energia necessárias para alimentar um veículo de grande porte.

Um sistema de bateria única exigiria uma ampliação no tamanho da bateria, para alcançar o mesmo resultado, que seria muito mais cara.

Ônibus e caminhões elétricos

A GE afirma que há 843.000 ônibus registrados nos Estados Unidos hoje e que a maioria deles - sobretudo os 63.000 ônibus de trajetos curtos e os 480.000 ônibus escolares - viajam menos de 160 quilômetros por dia.

Isto os torna candidatos naturais para migrarem para sistemas elétricos, com um impacto direto e imediato na redução da poluição das cidades.

"Sendo o custo das baterias o principal obstáculo à adoção dos veículos elétricos, um sistema de bateria dupla pode reduzir esses custos e ajudar a acelerar a revolução elétrica para caminhões, ônibus e frotas de entrega, que representam centenas de milhares de veículos," disse Salasoo.

Confiante em sua tecnologia, a GE anunciou também a construção de uma nova fábrica em Schenectady, Nova Iorque, para fabricar baterias químicas de sódio, além da compra de 25.000 carros elétricos para a frota da empresa, incluindo 12.000 Volts, da GM, já em 2011.

GE apresenta ônibus elétrico com sistema duplo de baterias

Ônibus elétrico usa sistema duplo de baterias
Confiante em sua tecnologia, a GE anunciou também a
construção de uma nova fábrica para produzir as
baterias químicas de sódio. [Imagem: GE]


Inovação Tecnológica

Ninguém sabe ainda qual tecnologia de baterias vai alimentar os carros do futuro.

Os especialistas consideram que as baterias de hoje são inadequadas para uso nos carros elétricos em grande escala.

Mas cientistas e engenheiros não estão parados à beira do caminho.

Sistema duplo de baterias

A norte-americana GE acredita ter achado uma solução, pelo menos para ônibus, caminhões e outros veículos de grande porte.

A empresa apresentou o protótipo de um sistema duplo de baterias que pode oferecer uma solução econômica e tecnicamente viável para veículos elétricos de grande porte.

Segundo a empresa, seu DBS (Dual Battery System) tem potencial para reduzir o custo do conjunto de baterias em até 20%.

O sistema acopla uma bateria de sódio de alta densidade de energia como uma bateria de alta potência de lítio.

"A beleza do nosso sistema de bateria dupla é que ele pode ser escalado para atingir a combinação adequada de potência e armazenamento," diz Lembit Salasoo, engenheiro responsável pelo projeto.

Baterias de lítio e sódio

A maioria das baterias de hoje tem um compromisso entre potência e energia armazenada.

Por exemplo, as baterias de lítio fornecem muita potência para aceleração, mas são não otimizadas para armazenar a quantidade de energia necessária para aumentar a autonomia dos veículos elétricos.

As baterias de sódio estão no lado oposto do espectro. Elas armazenam grandes quantidades de energia, mas são menos otimizadas para potência.

O sistema de baterias duplas instalado no protótipo de ônibus elétrico construído pela empresa combina os melhores atributos de cada tipo de bateria em um único sistema.

Nesse sistema híbrido, a bateria de lítio cuida da alta potência necessária para a aceleração, enquanto a bateria de sódio proporciona um fluxo constante de energia para ampliar a autonomia do ônibus.

Segundo a empresa, a grande vantagem do sistema dual em termos de custos é que ele oferece flexibilidade para integrar as baterias químicas de sódio, muito mais baratas, sem ter que aumentar o tamanho da bateria para atender às enormes demandas de potência e energia necessárias para alimentar um veículo de grande porte.

Um sistema de bateria única exigiria uma ampliação no tamanho da bateria, para alcançar o mesmo resultado, que seria muito mais cara.

Ônibus e caminhões elétricos

A GE afirma que há 843.000 ônibus registrados nos Estados Unidos hoje e que a maioria deles - sobretudo os 63.000 ônibus de trajetos curtos e os 480.000 ônibus escolares - viajam menos de 160 quilômetros por dia.

Isto os torna candidatos naturais para migrarem para sistemas elétricos, com um impacto direto e imediato na redução da poluição das cidades.

"Sendo o custo das baterias o principal obstáculo à adoção dos veículos elétricos, um sistema de bateria dupla pode reduzir esses custos e ajudar a acelerar a revolução elétrica para caminhões, ônibus e frotas de entrega, que representam centenas de milhares de veículos," disse Salasoo.

Confiante em sua tecnologia, a GE anunciou também a construção de uma nova fábrica em Schenectady, Nova Iorque, para fabricar baterias químicas de sódio, além da compra de 25.000 carros elétricos para a frota da empresa, incluindo 12.000 Volts, da GM, já em 2011.

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Empresa desenvolve misto de dirigível, avião e helicóptero

BBC



Uma aeronave que está sendo desenvolvida na Grã-Bretanha foi negociada por US$ 500 milhões com as Forças Armadas dos Estados Unidos. A aeronave parece um dirigível, mas é na verdade uma mistura de dirigível, avião, helicóptero e hovercraft (ou aerodeslizador). O interior é preenchido com gás hélio. Por enquanto, a empresa Hybrid Air Vehicles, que desenvolve a aeronave, realiza testes com um protótipo de 15 metros de comprimento.

O modelo final, no entanto, deverá ter 300 metros de comprimento e será capaz de carregar até mil toneladas. Sem tripulação Dirigíveis são mais leves que o ar, o que exige uma numerosa equipe em terra para pousá-lo. Mas o veículo híbrido projetado não precisaria de ninguém. O piloto Dave Burns diz que a aeronave pode ser conduzida por alguém a quilômetros de distância.

Como o veículo é capaz de voar por até três semanas seguidas, pode ser útil para monitorar regiões. Mas, segundo a Hybrid Air Vehicles, não são só os militares que estão interessados. O empresário Gordon Taylor diz que tem negociado com empresas de petróleo, mineradoras e agências de ajuda humanitária. Ele afirma que o veículo é ideal para transportar suprimentos para vítimas de desastres naturais. A primeira aeronave do tipo deve começar a operar em seis meses.

Empresa desenvolve misto de dirigível, avião e helicóptero

BBC



Uma aeronave que está sendo desenvolvida na Grã-Bretanha foi negociada por US$ 500 milhões com as Forças Armadas dos Estados Unidos. A aeronave parece um dirigível, mas é na verdade uma mistura de dirigível, avião, helicóptero e hovercraft (ou aerodeslizador). O interior é preenchido com gás hélio. Por enquanto, a empresa Hybrid Air Vehicles, que desenvolve a aeronave, realiza testes com um protótipo de 15 metros de comprimento.

O modelo final, no entanto, deverá ter 300 metros de comprimento e será capaz de carregar até mil toneladas. Sem tripulação Dirigíveis são mais leves que o ar, o que exige uma numerosa equipe em terra para pousá-lo. Mas o veículo híbrido projetado não precisaria de ninguém. O piloto Dave Burns diz que a aeronave pode ser conduzida por alguém a quilômetros de distância.

Como o veículo é capaz de voar por até três semanas seguidas, pode ser útil para monitorar regiões. Mas, segundo a Hybrid Air Vehicles, não são só os militares que estão interessados. O empresário Gordon Taylor diz que tem negociado com empresas de petróleo, mineradoras e agências de ajuda humanitária. Ele afirma que o veículo é ideal para transportar suprimentos para vítimas de desastres naturais. A primeira aeronave do tipo deve começar a operar em seis meses.

Empresa desenvolve misto de dirigível, avião e helicóptero

BBC



Uma aeronave que está sendo desenvolvida na Grã-Bretanha foi negociada por US$ 500 milhões com as Forças Armadas dos Estados Unidos. A aeronave parece um dirigível, mas é na verdade uma mistura de dirigível, avião, helicóptero e hovercraft (ou aerodeslizador). O interior é preenchido com gás hélio. Por enquanto, a empresa Hybrid Air Vehicles, que desenvolve a aeronave, realiza testes com um protótipo de 15 metros de comprimento.

O modelo final, no entanto, deverá ter 300 metros de comprimento e será capaz de carregar até mil toneladas. Sem tripulação Dirigíveis são mais leves que o ar, o que exige uma numerosa equipe em terra para pousá-lo. Mas o veículo híbrido projetado não precisaria de ninguém. O piloto Dave Burns diz que a aeronave pode ser conduzida por alguém a quilômetros de distância.

Como o veículo é capaz de voar por até três semanas seguidas, pode ser útil para monitorar regiões. Mas, segundo a Hybrid Air Vehicles, não são só os militares que estão interessados. O empresário Gordon Taylor diz que tem negociado com empresas de petróleo, mineradoras e agências de ajuda humanitária. Ele afirma que o veículo é ideal para transportar suprimentos para vítimas de desastres naturais. A primeira aeronave do tipo deve começar a operar em seis meses.

Empresa desenvolve misto de dirigível, avião e helicóptero

BBC



Uma aeronave que está sendo desenvolvida na Grã-Bretanha foi negociada por US$ 500 milhões com as Forças Armadas dos Estados Unidos. A aeronave parece um dirigível, mas é na verdade uma mistura de dirigível, avião, helicóptero e hovercraft (ou aerodeslizador). O interior é preenchido com gás hélio. Por enquanto, a empresa Hybrid Air Vehicles, que desenvolve a aeronave, realiza testes com um protótipo de 15 metros de comprimento.

O modelo final, no entanto, deverá ter 300 metros de comprimento e será capaz de carregar até mil toneladas. Sem tripulação Dirigíveis são mais leves que o ar, o que exige uma numerosa equipe em terra para pousá-lo. Mas o veículo híbrido projetado não precisaria de ninguém. O piloto Dave Burns diz que a aeronave pode ser conduzida por alguém a quilômetros de distância.

Como o veículo é capaz de voar por até três semanas seguidas, pode ser útil para monitorar regiões. Mas, segundo a Hybrid Air Vehicles, não são só os militares que estão interessados. O empresário Gordon Taylor diz que tem negociado com empresas de petróleo, mineradoras e agências de ajuda humanitária. Ele afirma que o veículo é ideal para transportar suprimentos para vítimas de desastres naturais. A primeira aeronave do tipo deve começar a operar em seis meses.

Empresa desenvolve misto de dirigível, avião e helicóptero

BBC



Uma aeronave que está sendo desenvolvida na Grã-Bretanha foi negociada por US$ 500 milhões com as Forças Armadas dos Estados Unidos. A aeronave parece um dirigível, mas é na verdade uma mistura de dirigível, avião, helicóptero e hovercraft (ou aerodeslizador). O interior é preenchido com gás hélio. Por enquanto, a empresa Hybrid Air Vehicles, que desenvolve a aeronave, realiza testes com um protótipo de 15 metros de comprimento.

O modelo final, no entanto, deverá ter 300 metros de comprimento e será capaz de carregar até mil toneladas. Sem tripulação Dirigíveis são mais leves que o ar, o que exige uma numerosa equipe em terra para pousá-lo. Mas o veículo híbrido projetado não precisaria de ninguém. O piloto Dave Burns diz que a aeronave pode ser conduzida por alguém a quilômetros de distância.

Como o veículo é capaz de voar por até três semanas seguidas, pode ser útil para monitorar regiões. Mas, segundo a Hybrid Air Vehicles, não são só os militares que estão interessados. O empresário Gordon Taylor diz que tem negociado com empresas de petróleo, mineradoras e agências de ajuda humanitária. Ele afirma que o veículo é ideal para transportar suprimentos para vítimas de desastres naturais. A primeira aeronave do tipo deve começar a operar em seis meses.

Empresa desenvolve misto de dirigível, avião e helicóptero

BBC



Uma aeronave que está sendo desenvolvida na Grã-Bretanha foi negociada por US$ 500 milhões com as Forças Armadas dos Estados Unidos. A aeronave parece um dirigível, mas é na verdade uma mistura de dirigível, avião, helicóptero e hovercraft (ou aerodeslizador). O interior é preenchido com gás hélio. Por enquanto, a empresa Hybrid Air Vehicles, que desenvolve a aeronave, realiza testes com um protótipo de 15 metros de comprimento.

O modelo final, no entanto, deverá ter 300 metros de comprimento e será capaz de carregar até mil toneladas. Sem tripulação Dirigíveis são mais leves que o ar, o que exige uma numerosa equipe em terra para pousá-lo. Mas o veículo híbrido projetado não precisaria de ninguém. O piloto Dave Burns diz que a aeronave pode ser conduzida por alguém a quilômetros de distância.

Como o veículo é capaz de voar por até três semanas seguidas, pode ser útil para monitorar regiões. Mas, segundo a Hybrid Air Vehicles, não são só os militares que estão interessados. O empresário Gordon Taylor diz que tem negociado com empresas de petróleo, mineradoras e agências de ajuda humanitária. Ele afirma que o veículo é ideal para transportar suprimentos para vítimas de desastres naturais. A primeira aeronave do tipo deve começar a operar em seis meses.

Italianos criam cimento transparente

Veja

Um prédio já foi construído com a mistura e o segundo será inaugurado neste mês, na Taliândia

cimento transparente - O prédio da Expo em Xangai do ano passado é o único construído com o material até hoje.
O prédio da Expo em Xangai do ano passado é o único construído com o material até hoje.
(Divulgação / Italcementi)

Uma empresa italiana lançou um prédio verde que, na verdade, é transparente. Arquitetos da Italcementi desenvolveram um cimento transparente que permite mais entrada de luz no edifício, diminuindo o gasto com energia.

O único prédio construído com o material, batizado de i.light, hoje, é o pavilhão italiano de uma exposição em Xangai, na China, realizada ano passado. A construção usou o cimento em cerca de 40% de sua composição. Mas a empresa impulsionou o projeto com parcerias pelo mundo e já anunciou a próxima edificação a empregar o material: o prédio da embaixada italiana em Bangcoc, na Tailândia, cuja inauguração está prevista para este mês.

Divulgação / Italcementi

cimento transparente

O i.light confere 20% de transparência às paredes de um edifício.

Como funciona – O conceito do i.light é relativamente simples. As paredes do prédio são erguidas com painéis que contêm minúsculos orifícios, espaçados entre dois e três milímetros. Essas aberturas permitem a entrada de luz sem comprometer a integridade da estrutura – ou pelo menos assim o promete a empresa.

Cada painel tem uma matriz de resinas plásticas que confere aparência esburacada à mistura de cimento. À distância, a impressão é a de uma parede de concreto tradicional.

Sua transparência é de cerca de 20%, garantida por mais ou menos 50 furos por painel. Em dias de sol, a estrutura poderia economizar a energia elétrica da iluminação, além de permitir melhor circulação do ar.

Italianos criam cimento transparente

Veja

Um prédio já foi construído com a mistura e o segundo será inaugurado neste mês, na Taliândia

cimento transparente - O prédio da Expo em Xangai do ano passado é o único construído com o material até hoje.
O prédio da Expo em Xangai do ano passado é o único construído com o material até hoje.
(Divulgação / Italcementi)

Uma empresa italiana lançou um prédio verde que, na verdade, é transparente. Arquitetos da Italcementi desenvolveram um cimento transparente que permite mais entrada de luz no edifício, diminuindo o gasto com energia.

O único prédio construído com o material, batizado de i.light, hoje, é o pavilhão italiano de uma exposição em Xangai, na China, realizada ano passado. A construção usou o cimento em cerca de 40% de sua composição. Mas a empresa impulsionou o projeto com parcerias pelo mundo e já anunciou a próxima edificação a empregar o material: o prédio da embaixada italiana em Bangcoc, na Tailândia, cuja inauguração está prevista para este mês.

Divulgação / Italcementi

cimento transparente

O i.light confere 20% de transparência às paredes de um edifício.

Como funciona – O conceito do i.light é relativamente simples. As paredes do prédio são erguidas com painéis que contêm minúsculos orifícios, espaçados entre dois e três milímetros. Essas aberturas permitem a entrada de luz sem comprometer a integridade da estrutura – ou pelo menos assim o promete a empresa.

Cada painel tem uma matriz de resinas plásticas que confere aparência esburacada à mistura de cimento. À distância, a impressão é a de uma parede de concreto tradicional.

Sua transparência é de cerca de 20%, garantida por mais ou menos 50 furos por painel. Em dias de sol, a estrutura poderia economizar a energia elétrica da iluminação, além de permitir melhor circulação do ar.

Italianos criam cimento transparente

Veja

Um prédio já foi construído com a mistura e o segundo será inaugurado neste mês, na Taliândia

cimento transparente - O prédio da Expo em Xangai do ano passado é o único construído com o material até hoje.
O prédio da Expo em Xangai do ano passado é o único construído com o material até hoje.
(Divulgação / Italcementi)

Uma empresa italiana lançou um prédio verde que, na verdade, é transparente. Arquitetos da Italcementi desenvolveram um cimento transparente que permite mais entrada de luz no edifício, diminuindo o gasto com energia.

O único prédio construído com o material, batizado de i.light, hoje, é o pavilhão italiano de uma exposição em Xangai, na China, realizada ano passado. A construção usou o cimento em cerca de 40% de sua composição. Mas a empresa impulsionou o projeto com parcerias pelo mundo e já anunciou a próxima edificação a empregar o material: o prédio da embaixada italiana em Bangcoc, na Tailândia, cuja inauguração está prevista para este mês.

Divulgação / Italcementi

cimento transparente

O i.light confere 20% de transparência às paredes de um edifício.

Como funciona – O conceito do i.light é relativamente simples. As paredes do prédio são erguidas com painéis que contêm minúsculos orifícios, espaçados entre dois e três milímetros. Essas aberturas permitem a entrada de luz sem comprometer a integridade da estrutura – ou pelo menos assim o promete a empresa.

Cada painel tem uma matriz de resinas plásticas que confere aparência esburacada à mistura de cimento. À distância, a impressão é a de uma parede de concreto tradicional.

Sua transparência é de cerca de 20%, garantida por mais ou menos 50 furos por painel. Em dias de sol, a estrutura poderia economizar a energia elétrica da iluminação, além de permitir melhor circulação do ar.

Italianos criam cimento transparente

Veja

Um prédio já foi construído com a mistura e o segundo será inaugurado neste mês, na Taliândia

cimento transparente - O prédio da Expo em Xangai do ano passado é o único construído com o material até hoje.
O prédio da Expo em Xangai do ano passado é o único construído com o material até hoje.
(Divulgação / Italcementi)

Uma empresa italiana lançou um prédio verde que, na verdade, é transparente. Arquitetos da Italcementi desenvolveram um cimento transparente que permite mais entrada de luz no edifício, diminuindo o gasto com energia.

O único prédio construído com o material, batizado de i.light, hoje, é o pavilhão italiano de uma exposição em Xangai, na China, realizada ano passado. A construção usou o cimento em cerca de 40% de sua composição. Mas a empresa impulsionou o projeto com parcerias pelo mundo e já anunciou a próxima edificação a empregar o material: o prédio da embaixada italiana em Bangcoc, na Tailândia, cuja inauguração está prevista para este mês.

Divulgação / Italcementi

cimento transparente

O i.light confere 20% de transparência às paredes de um edifício.

Como funciona – O conceito do i.light é relativamente simples. As paredes do prédio são erguidas com painéis que contêm minúsculos orifícios, espaçados entre dois e três milímetros. Essas aberturas permitem a entrada de luz sem comprometer a integridade da estrutura – ou pelo menos assim o promete a empresa.

Cada painel tem uma matriz de resinas plásticas que confere aparência esburacada à mistura de cimento. À distância, a impressão é a de uma parede de concreto tradicional.

Sua transparência é de cerca de 20%, garantida por mais ou menos 50 furos por painel. Em dias de sol, a estrutura poderia economizar a energia elétrica da iluminação, além de permitir melhor circulação do ar.

Italianos criam cimento transparente

Veja

Um prédio já foi construído com a mistura e o segundo será inaugurado neste mês, na Taliândia

cimento transparente - O prédio da Expo em Xangai do ano passado é o único construído com o material até hoje.
O prédio da Expo em Xangai do ano passado é o único construído com o material até hoje.
(Divulgação / Italcementi)

Uma empresa italiana lançou um prédio verde que, na verdade, é transparente. Arquitetos da Italcementi desenvolveram um cimento transparente que permite mais entrada de luz no edifício, diminuindo o gasto com energia.

O único prédio construído com o material, batizado de i.light, hoje, é o pavilhão italiano de uma exposição em Xangai, na China, realizada ano passado. A construção usou o cimento em cerca de 40% de sua composição. Mas a empresa impulsionou o projeto com parcerias pelo mundo e já anunciou a próxima edificação a empregar o material: o prédio da embaixada italiana em Bangcoc, na Tailândia, cuja inauguração está prevista para este mês.

Divulgação / Italcementi

cimento transparente

O i.light confere 20% de transparência às paredes de um edifício.

Como funciona – O conceito do i.light é relativamente simples. As paredes do prédio são erguidas com painéis que contêm minúsculos orifícios, espaçados entre dois e três milímetros. Essas aberturas permitem a entrada de luz sem comprometer a integridade da estrutura – ou pelo menos assim o promete a empresa.

Cada painel tem uma matriz de resinas plásticas que confere aparência esburacada à mistura de cimento. À distância, a impressão é a de uma parede de concreto tradicional.

Sua transparência é de cerca de 20%, garantida por mais ou menos 50 furos por painel. Em dias de sol, a estrutura poderia economizar a energia elétrica da iluminação, além de permitir melhor circulação do ar.

Italianos criam cimento transparente

Veja

Um prédio já foi construído com a mistura e o segundo será inaugurado neste mês, na Taliândia

cimento transparente - O prédio da Expo em Xangai do ano passado é o único construído com o material até hoje.
O prédio da Expo em Xangai do ano passado é o único construído com o material até hoje.
(Divulgação / Italcementi)

Uma empresa italiana lançou um prédio verde que, na verdade, é transparente. Arquitetos da Italcementi desenvolveram um cimento transparente que permite mais entrada de luz no edifício, diminuindo o gasto com energia.

O único prédio construído com o material, batizado de i.light, hoje, é o pavilhão italiano de uma exposição em Xangai, na China, realizada ano passado. A construção usou o cimento em cerca de 40% de sua composição. Mas a empresa impulsionou o projeto com parcerias pelo mundo e já anunciou a próxima edificação a empregar o material: o prédio da embaixada italiana em Bangcoc, na Tailândia, cuja inauguração está prevista para este mês.

Divulgação / Italcementi

cimento transparente

O i.light confere 20% de transparência às paredes de um edifício.

Como funciona – O conceito do i.light é relativamente simples. As paredes do prédio são erguidas com painéis que contêm minúsculos orifícios, espaçados entre dois e três milímetros. Essas aberturas permitem a entrada de luz sem comprometer a integridade da estrutura – ou pelo menos assim o promete a empresa.

Cada painel tem uma matriz de resinas plásticas que confere aparência esburacada à mistura de cimento. À distância, a impressão é a de uma parede de concreto tradicional.

Sua transparência é de cerca de 20%, garantida por mais ou menos 50 furos por painel. Em dias de sol, a estrutura poderia economizar a energia elétrica da iluminação, além de permitir melhor circulação do ar.

Carro-conceito usa motocicletas como rodas traseiras

Depois da Roda




Que tal passear por aí a bordo de um carro de linhas agressivas e, de quebra, levar junto duas motos elétricas sem precisar de reboque? O designer Bobin Kil imaginou um carro assim.
O compacto Light Weight Concept oferece lugar para duas pessoas e usa duas motocicletas futuristas de um pneu só como rodas traseiras. As duas motos, inspiradas no Segway, podem ser removidas do carro e usadas de forma independente.



Para liberar as motos, basta abrir a tampa traseira, remover o para-choque e acionar o dispositivo que levanta a traseira do carro do solo. Em seguida, as duas motos estão prontas para o uso.



O Light Weight Concept conta com painéis solares para a captação de energia integrados ao teto. Além disso, segundo o designer, o projeto prevê o uso de materiais mais leves e resistentes na estrutura do veículo.

Para ver mais fotos do conceito no site do designer, basta clicar aqui.

Carro-conceito usa motocicletas como rodas traseiras

Depois da Roda




Que tal passear por aí a bordo de um carro de linhas agressivas e, de quebra, levar junto duas motos elétricas sem precisar de reboque? O designer Bobin Kil imaginou um carro assim.
O compacto Light Weight Concept oferece lugar para duas pessoas e usa duas motocicletas futuristas de um pneu só como rodas traseiras. As duas motos, inspiradas no Segway, podem ser removidas do carro e usadas de forma independente.



Para liberar as motos, basta abrir a tampa traseira, remover o para-choque e acionar o dispositivo que levanta a traseira do carro do solo. Em seguida, as duas motos estão prontas para o uso.



O Light Weight Concept conta com painéis solares para a captação de energia integrados ao teto. Além disso, segundo o designer, o projeto prevê o uso de materiais mais leves e resistentes na estrutura do veículo.

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Carro-conceito usa motocicletas como rodas traseiras

Depois da Roda




Que tal passear por aí a bordo de um carro de linhas agressivas e, de quebra, levar junto duas motos elétricas sem precisar de reboque? O designer Bobin Kil imaginou um carro assim.
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Para liberar as motos, basta abrir a tampa traseira, remover o para-choque e acionar o dispositivo que levanta a traseira do carro do solo. Em seguida, as duas motos estão prontas para o uso.



O Light Weight Concept conta com painéis solares para a captação de energia integrados ao teto. Além disso, segundo o designer, o projeto prevê o uso de materiais mais leves e resistentes na estrutura do veículo.

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Carro-conceito usa motocicletas como rodas traseiras

Depois da Roda




Que tal passear por aí a bordo de um carro de linhas agressivas e, de quebra, levar junto duas motos elétricas sem precisar de reboque? O designer Bobin Kil imaginou um carro assim.
O compacto Light Weight Concept oferece lugar para duas pessoas e usa duas motocicletas futuristas de um pneu só como rodas traseiras. As duas motos, inspiradas no Segway, podem ser removidas do carro e usadas de forma independente.



Para liberar as motos, basta abrir a tampa traseira, remover o para-choque e acionar o dispositivo que levanta a traseira do carro do solo. Em seguida, as duas motos estão prontas para o uso.



O Light Weight Concept conta com painéis solares para a captação de energia integrados ao teto. Além disso, segundo o designer, o projeto prevê o uso de materiais mais leves e resistentes na estrutura do veículo.

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Carro-conceito usa motocicletas como rodas traseiras

Depois da Roda




Que tal passear por aí a bordo de um carro de linhas agressivas e, de quebra, levar junto duas motos elétricas sem precisar de reboque? O designer Bobin Kil imaginou um carro assim.
O compacto Light Weight Concept oferece lugar para duas pessoas e usa duas motocicletas futuristas de um pneu só como rodas traseiras. As duas motos, inspiradas no Segway, podem ser removidas do carro e usadas de forma independente.



Para liberar as motos, basta abrir a tampa traseira, remover o para-choque e acionar o dispositivo que levanta a traseira do carro do solo. Em seguida, as duas motos estão prontas para o uso.



O Light Weight Concept conta com painéis solares para a captação de energia integrados ao teto. Além disso, segundo o designer, o projeto prevê o uso de materiais mais leves e resistentes na estrutura do veículo.

Para ver mais fotos do conceito no site do designer, basta clicar aqui.

Carro-conceito usa motocicletas como rodas traseiras

Depois da Roda




Que tal passear por aí a bordo de um carro de linhas agressivas e, de quebra, levar junto duas motos elétricas sem precisar de reboque? O designer Bobin Kil imaginou um carro assim.
O compacto Light Weight Concept oferece lugar para duas pessoas e usa duas motocicletas futuristas de um pneu só como rodas traseiras. As duas motos, inspiradas no Segway, podem ser removidas do carro e usadas de forma independente.



Para liberar as motos, basta abrir a tampa traseira, remover o para-choque e acionar o dispositivo que levanta a traseira do carro do solo. Em seguida, as duas motos estão prontas para o uso.



O Light Weight Concept conta com painéis solares para a captação de energia integrados ao teto. Além disso, segundo o designer, o projeto prevê o uso de materiais mais leves e resistentes na estrutura do veículo.

Para ver mais fotos do conceito no site do designer, basta clicar aqui.

Simulador da Terra Viva quer simular o planeta inteiro

BBC

Um grupo internacional de cientistas está tentando criar um simulador para recriar tudo o que acontece na Terra, desde os padrões do clima global à disseminação de doenças, passando por transações financeiras internacionais ou mesmo os congestionamentos nas ruas de uma cidade.

Acelerador de conhecimento

Batizado de Living Earth Simulator (LES, ou Simulador da Terra Viva), o projeto tem como objetivo ampliar o entendimento científico sobre o que acontece no planeta, encapsulando as ações humanas que moldam as sociedades e as forças ambientais que definem o mundo físico.


O projeto SAEMC vai usar uma megarrede
computacional para prever o clima das megacidades
da América do Sul. [Imagem: OneGeology]



"Muitos problemas que temos hoje - incluindo as instabilidades sociais e econômicas, as guerras, a disseminação de doenças - estão relacionadas ao comportamento humano, mas há aparentemente uma séria falta de entendimento sobre como a sociedade e a economia funcionam", afirma Dirk Helbing, do Instituto Federal Suíço de Tecnologia, que dirige o projeto FuturICT, que pretende criar o simulador.

Graças a projetos como o Grande Colisor de Hádrons, o acelerador de partículas construído na Suíça pela Organização Européia para Pesquisa Nuclear (Cern, na sigla em francês), os cientistas sabem mais sobre o início do universo do que sobre nosso próprio planeta, diz Helbing.

Segundo ele, necessita-se de um acelerador de conhecimento, para fazer colidir diferentes ramos do conhecimento.

"A revelação das leis e dos processos ocultos sob as sociedades constitui o grande desafio mais urgente de nosso século", afirma.

O resultado disso seria o LES. Ele seria capaz de prever a disseminação de doenças infecciosas, como a gripe suína, descobrir métodos para combater as mudanças climáticas ou mesmo identificar pistas de crises financeiras incipientes.

Hipercomputadores

Mas como funcionaria esse sistema colossal? Para começar, seria necessário inserir grandes quantidades de dados, cobrindo toda a gama de atividades no planeta, explica Helbing.

Ele também teria que ser movido pela montagem de supercomputadores que ainda estão para ser construídos, com a capacidade de fazer cálculos em uma escala monumental.

Apesar de os equipamentos para o LES ainda não terem sido construídos, muitos dos dados para alimentá-lo já estão sendo gerados, diz Helbing.

Por exemplo, o projeto Planetary Skin (Pele Planetária), da Nasa (agência espacial americana), verá a criação de uma vasta rede de sensores coletando dados climáticos do ar, da terra, do mar e do espaço.

Para completar, Helbing e sua equipe já começaram a identificar mais de 70 fontes de dados online que eles acreditam que possam ser usadas pelo sistema, incluindo Wikipedia, Google Maps e bases de dados governamentais.

A integração de milhões de fontes de dados - incluindo mercados financeiros, registros médicos e mídia social - geraria o poder do simulador.

Web semântica

O próximo passo é criar uma base para transformar esse pântano de dados em modelos que recriem com precisão o que está ocorrendo na Terra.

Isso só será possível com a coordenação de cientistas sociais, especialistas em computação e engenheiros para estabelecer as regras que definirão como o LES vai operar.

Segundo Helbing, esse trabalho não pode ser deixado para pesquisadores de ciências sociais tradicionais, que tipicamente trabalham por anos para produzir um volume limitado de dados.

Também não é algo que poderia ter sido conseguido antes - a tecnologia necessária para fazer funcionar o LES somente estará disponível na próxima década, observa Helbing.

Por exemplo, o LES precisará ser capaz de assimilar vastos oceanos de dados e ao mesmo tempo entender o que significam esses dados.

Isso só será possível com a maturação da chamada tecnologia de web semântica, diz Helbing.

Hoje, uma base de dados sobre poluição do ar seria percebida por um computador da mesma maneira que uma base de dados sobre transações bancárias globais - essencialmente apenas uma grande quantidade de números.

Mas a tecnologia de web semântica será capaz de trazer um código de descrição dos dados junto com os próprios dados, permitindo aos computadores entendê-los dentro de seu contexto.

"Além disso, nossa abordagem sobre a coleta de dados deve enfatizar a necessidade de limpá-los de qualquer informação que se relacione diretamente a um indivíduo," explica Helbing.

Segundo ele, isso permitirá que o LES incorpore grandes quantidades de dados relacionados à atividade humana sem comprometer a privacidade das pessoas.

Além das nuvens

Uma vez que uma abordagem para lidar com dados sociais e econômicos em larga escala seja acertada, será necessário construir centros com supercomputadores necessários para processar os dados e produzir a simulação da Terra, diz Helbing.

A geração de capacidade de processamento para lidar com a quantidade de dados necessários para alimentar o LES representa um desafio significativo, mas está longe de ser um impedimento.

Para Peter Walden, fundador do projeto OpenHeatMap e especialista em análise de dados, se olharmos a capacidade de processamento de dados do Google, fica claro que isso não será um problema para o LES.

Apesar de o Google manter segredo sobre a quantidade de dados que é capaz de processar, acredita-se que em maio de 2010 o site usava cerca de 39 mil servidores para processar um exabyte (1.000.000.000.000.000.000 bytes) de dados por mês - quantidade de dados suficientes para encher 2 bilhões de CDs por mês.

Se aceitarmos que apenas uma fração das "várias centenas de exabytes de dados sendo produzidos no mundo a cada ano seriam úteis para uma simulação do mundo, o gargalo do sistema não deverá ser sua capacidade de processamento

Encontrar utilidade nos dados

"O acesso aos dados será um desafio muito maior, além de descobrir como usá-los de forma útil", afirma.



O simulador do sistema nervoso humano
está disponível pela internet, como um
software gratuito. [Imagem: Sensopac]



Warden argumenta que simplesmente ter grandes quantidades de dados não é suficiente para criar uma simulação factível do planeta.

"A economia e a sociologia falharam consistentemente em produzir teorias com fortes poderes de previsão no último século, apesar da coleta de muitos dados. Eu sou cético de que grandes bases de dados farão uma grande mudança", diz.

"Não é que não sabemos o suficiente sobre muitos dos problemas que o mundo enfrenta, mas é que não tomamos nenhuma medida a partir das informações que temos", argumenta.

Independentemente dos desafios que o projeto enfrenta, o maior perigo não é tentar usar as ferramentas computacionais que temos hoje e que teremos no futuro para melhorar nosso entendimento das tendências socioeconômicas, diz Helbing.

"Nos últimos anos, tem ficado óbvio, por exemplo, que necessitamos de indicadores melhores que o Produto Interno Bruto (PIB) para julgar o desenvolvimento social e o bem-estar", argumenta.

No seu âmago, ele diz, o objetivo do LES é usar métodos melhores para medir o estado da sociedade, o que poderia então explicar as questões de saúde, educação e ambiente. "E por último, mas não menos importante, (as questões) de felicidade", acrescenta.

Simulador da Terra Viva quer simular o planeta inteiro

BBC

Um grupo internacional de cientistas está tentando criar um simulador para recriar tudo o que acontece na Terra, desde os padrões do clima global à disseminação de doenças, passando por transações financeiras internacionais ou mesmo os congestionamentos nas ruas de uma cidade.

Acelerador de conhecimento

Batizado de Living Earth Simulator (LES, ou Simulador da Terra Viva), o projeto tem como objetivo ampliar o entendimento científico sobre o que acontece no planeta, encapsulando as ações humanas que moldam as sociedades e as forças ambientais que definem o mundo físico.


O projeto SAEMC vai usar uma megarrede
computacional para prever o clima das megacidades
da América do Sul. [Imagem: OneGeology]



"Muitos problemas que temos hoje - incluindo as instabilidades sociais e econômicas, as guerras, a disseminação de doenças - estão relacionadas ao comportamento humano, mas há aparentemente uma séria falta de entendimento sobre como a sociedade e a economia funcionam", afirma Dirk Helbing, do Instituto Federal Suíço de Tecnologia, que dirige o projeto FuturICT, que pretende criar o simulador.

Graças a projetos como o Grande Colisor de Hádrons, o acelerador de partículas construído na Suíça pela Organização Européia para Pesquisa Nuclear (Cern, na sigla em francês), os cientistas sabem mais sobre o início do universo do que sobre nosso próprio planeta, diz Helbing.

Segundo ele, necessita-se de um acelerador de conhecimento, para fazer colidir diferentes ramos do conhecimento.

"A revelação das leis e dos processos ocultos sob as sociedades constitui o grande desafio mais urgente de nosso século", afirma.

O resultado disso seria o LES. Ele seria capaz de prever a disseminação de doenças infecciosas, como a gripe suína, descobrir métodos para combater as mudanças climáticas ou mesmo identificar pistas de crises financeiras incipientes.

Hipercomputadores

Mas como funcionaria esse sistema colossal? Para começar, seria necessário inserir grandes quantidades de dados, cobrindo toda a gama de atividades no planeta, explica Helbing.

Ele também teria que ser movido pela montagem de supercomputadores que ainda estão para ser construídos, com a capacidade de fazer cálculos em uma escala monumental.

Apesar de os equipamentos para o LES ainda não terem sido construídos, muitos dos dados para alimentá-lo já estão sendo gerados, diz Helbing.

Por exemplo, o projeto Planetary Skin (Pele Planetária), da Nasa (agência espacial americana), verá a criação de uma vasta rede de sensores coletando dados climáticos do ar, da terra, do mar e do espaço.

Para completar, Helbing e sua equipe já começaram a identificar mais de 70 fontes de dados online que eles acreditam que possam ser usadas pelo sistema, incluindo Wikipedia, Google Maps e bases de dados governamentais.

A integração de milhões de fontes de dados - incluindo mercados financeiros, registros médicos e mídia social - geraria o poder do simulador.

Web semântica

O próximo passo é criar uma base para transformar esse pântano de dados em modelos que recriem com precisão o que está ocorrendo na Terra.

Isso só será possível com a coordenação de cientistas sociais, especialistas em computação e engenheiros para estabelecer as regras que definirão como o LES vai operar.

Segundo Helbing, esse trabalho não pode ser deixado para pesquisadores de ciências sociais tradicionais, que tipicamente trabalham por anos para produzir um volume limitado de dados.

Também não é algo que poderia ter sido conseguido antes - a tecnologia necessária para fazer funcionar o LES somente estará disponível na próxima década, observa Helbing.

Por exemplo, o LES precisará ser capaz de assimilar vastos oceanos de dados e ao mesmo tempo entender o que significam esses dados.

Isso só será possível com a maturação da chamada tecnologia de web semântica, diz Helbing.

Hoje, uma base de dados sobre poluição do ar seria percebida por um computador da mesma maneira que uma base de dados sobre transações bancárias globais - essencialmente apenas uma grande quantidade de números.

Mas a tecnologia de web semântica será capaz de trazer um código de descrição dos dados junto com os próprios dados, permitindo aos computadores entendê-los dentro de seu contexto.

"Além disso, nossa abordagem sobre a coleta de dados deve enfatizar a necessidade de limpá-los de qualquer informação que se relacione diretamente a um indivíduo," explica Helbing.

Segundo ele, isso permitirá que o LES incorpore grandes quantidades de dados relacionados à atividade humana sem comprometer a privacidade das pessoas.

Além das nuvens

Uma vez que uma abordagem para lidar com dados sociais e econômicos em larga escala seja acertada, será necessário construir centros com supercomputadores necessários para processar os dados e produzir a simulação da Terra, diz Helbing.

A geração de capacidade de processamento para lidar com a quantidade de dados necessários para alimentar o LES representa um desafio significativo, mas está longe de ser um impedimento.

Para Peter Walden, fundador do projeto OpenHeatMap e especialista em análise de dados, se olharmos a capacidade de processamento de dados do Google, fica claro que isso não será um problema para o LES.

Apesar de o Google manter segredo sobre a quantidade de dados que é capaz de processar, acredita-se que em maio de 2010 o site usava cerca de 39 mil servidores para processar um exabyte (1.000.000.000.000.000.000 bytes) de dados por mês - quantidade de dados suficientes para encher 2 bilhões de CDs por mês.

Se aceitarmos que apenas uma fração das "várias centenas de exabytes de dados sendo produzidos no mundo a cada ano seriam úteis para uma simulação do mundo, o gargalo do sistema não deverá ser sua capacidade de processamento

Encontrar utilidade nos dados

"O acesso aos dados será um desafio muito maior, além de descobrir como usá-los de forma útil", afirma.



O simulador do sistema nervoso humano
está disponível pela internet, como um
software gratuito. [Imagem: Sensopac]



Warden argumenta que simplesmente ter grandes quantidades de dados não é suficiente para criar uma simulação factível do planeta.

"A economia e a sociologia falharam consistentemente em produzir teorias com fortes poderes de previsão no último século, apesar da coleta de muitos dados. Eu sou cético de que grandes bases de dados farão uma grande mudança", diz.

"Não é que não sabemos o suficiente sobre muitos dos problemas que o mundo enfrenta, mas é que não tomamos nenhuma medida a partir das informações que temos", argumenta.

Independentemente dos desafios que o projeto enfrenta, o maior perigo não é tentar usar as ferramentas computacionais que temos hoje e que teremos no futuro para melhorar nosso entendimento das tendências socioeconômicas, diz Helbing.

"Nos últimos anos, tem ficado óbvio, por exemplo, que necessitamos de indicadores melhores que o Produto Interno Bruto (PIB) para julgar o desenvolvimento social e o bem-estar", argumenta.

No seu âmago, ele diz, o objetivo do LES é usar métodos melhores para medir o estado da sociedade, o que poderia então explicar as questões de saúde, educação e ambiente. "E por último, mas não menos importante, (as questões) de felicidade", acrescenta.

Simulador da Terra Viva quer simular o planeta inteiro

BBC

Um grupo internacional de cientistas está tentando criar um simulador para recriar tudo o que acontece na Terra, desde os padrões do clima global à disseminação de doenças, passando por transações financeiras internacionais ou mesmo os congestionamentos nas ruas de uma cidade.

Acelerador de conhecimento

Batizado de Living Earth Simulator (LES, ou Simulador da Terra Viva), o projeto tem como objetivo ampliar o entendimento científico sobre o que acontece no planeta, encapsulando as ações humanas que moldam as sociedades e as forças ambientais que definem o mundo físico.


O projeto SAEMC vai usar uma megarrede
computacional para prever o clima das megacidades
da América do Sul. [Imagem: OneGeology]



"Muitos problemas que temos hoje - incluindo as instabilidades sociais e econômicas, as guerras, a disseminação de doenças - estão relacionadas ao comportamento humano, mas há aparentemente uma séria falta de entendimento sobre como a sociedade e a economia funcionam", afirma Dirk Helbing, do Instituto Federal Suíço de Tecnologia, que dirige o projeto FuturICT, que pretende criar o simulador.

Graças a projetos como o Grande Colisor de Hádrons, o acelerador de partículas construído na Suíça pela Organização Européia para Pesquisa Nuclear (Cern, na sigla em francês), os cientistas sabem mais sobre o início do universo do que sobre nosso próprio planeta, diz Helbing.

Segundo ele, necessita-se de um acelerador de conhecimento, para fazer colidir diferentes ramos do conhecimento.

"A revelação das leis e dos processos ocultos sob as sociedades constitui o grande desafio mais urgente de nosso século", afirma.

O resultado disso seria o LES. Ele seria capaz de prever a disseminação de doenças infecciosas, como a gripe suína, descobrir métodos para combater as mudanças climáticas ou mesmo identificar pistas de crises financeiras incipientes.

Hipercomputadores

Mas como funcionaria esse sistema colossal? Para começar, seria necessário inserir grandes quantidades de dados, cobrindo toda a gama de atividades no planeta, explica Helbing.

Ele também teria que ser movido pela montagem de supercomputadores que ainda estão para ser construídos, com a capacidade de fazer cálculos em uma escala monumental.

Apesar de os equipamentos para o LES ainda não terem sido construídos, muitos dos dados para alimentá-lo já estão sendo gerados, diz Helbing.

Por exemplo, o projeto Planetary Skin (Pele Planetária), da Nasa (agência espacial americana), verá a criação de uma vasta rede de sensores coletando dados climáticos do ar, da terra, do mar e do espaço.

Para completar, Helbing e sua equipe já começaram a identificar mais de 70 fontes de dados online que eles acreditam que possam ser usadas pelo sistema, incluindo Wikipedia, Google Maps e bases de dados governamentais.

A integração de milhões de fontes de dados - incluindo mercados financeiros, registros médicos e mídia social - geraria o poder do simulador.

Web semântica

O próximo passo é criar uma base para transformar esse pântano de dados em modelos que recriem com precisão o que está ocorrendo na Terra.

Isso só será possível com a coordenação de cientistas sociais, especialistas em computação e engenheiros para estabelecer as regras que definirão como o LES vai operar.

Segundo Helbing, esse trabalho não pode ser deixado para pesquisadores de ciências sociais tradicionais, que tipicamente trabalham por anos para produzir um volume limitado de dados.

Também não é algo que poderia ter sido conseguido antes - a tecnologia necessária para fazer funcionar o LES somente estará disponível na próxima década, observa Helbing.

Por exemplo, o LES precisará ser capaz de assimilar vastos oceanos de dados e ao mesmo tempo entender o que significam esses dados.

Isso só será possível com a maturação da chamada tecnologia de web semântica, diz Helbing.

Hoje, uma base de dados sobre poluição do ar seria percebida por um computador da mesma maneira que uma base de dados sobre transações bancárias globais - essencialmente apenas uma grande quantidade de números.

Mas a tecnologia de web semântica será capaz de trazer um código de descrição dos dados junto com os próprios dados, permitindo aos computadores entendê-los dentro de seu contexto.

"Além disso, nossa abordagem sobre a coleta de dados deve enfatizar a necessidade de limpá-los de qualquer informação que se relacione diretamente a um indivíduo," explica Helbing.

Segundo ele, isso permitirá que o LES incorpore grandes quantidades de dados relacionados à atividade humana sem comprometer a privacidade das pessoas.

Além das nuvens

Uma vez que uma abordagem para lidar com dados sociais e econômicos em larga escala seja acertada, será necessário construir centros com supercomputadores necessários para processar os dados e produzir a simulação da Terra, diz Helbing.

A geração de capacidade de processamento para lidar com a quantidade de dados necessários para alimentar o LES representa um desafio significativo, mas está longe de ser um impedimento.

Para Peter Walden, fundador do projeto OpenHeatMap e especialista em análise de dados, se olharmos a capacidade de processamento de dados do Google, fica claro que isso não será um problema para o LES.

Apesar de o Google manter segredo sobre a quantidade de dados que é capaz de processar, acredita-se que em maio de 2010 o site usava cerca de 39 mil servidores para processar um exabyte (1.000.000.000.000.000.000 bytes) de dados por mês - quantidade de dados suficientes para encher 2 bilhões de CDs por mês.

Se aceitarmos que apenas uma fração das "várias centenas de exabytes de dados sendo produzidos no mundo a cada ano seriam úteis para uma simulação do mundo, o gargalo do sistema não deverá ser sua capacidade de processamento

Encontrar utilidade nos dados

"O acesso aos dados será um desafio muito maior, além de descobrir como usá-los de forma útil", afirma.



O simulador do sistema nervoso humano
está disponível pela internet, como um
software gratuito. [Imagem: Sensopac]



Warden argumenta que simplesmente ter grandes quantidades de dados não é suficiente para criar uma simulação factível do planeta.

"A economia e a sociologia falharam consistentemente em produzir teorias com fortes poderes de previsão no último século, apesar da coleta de muitos dados. Eu sou cético de que grandes bases de dados farão uma grande mudança", diz.

"Não é que não sabemos o suficiente sobre muitos dos problemas que o mundo enfrenta, mas é que não tomamos nenhuma medida a partir das informações que temos", argumenta.

Independentemente dos desafios que o projeto enfrenta, o maior perigo não é tentar usar as ferramentas computacionais que temos hoje e que teremos no futuro para melhorar nosso entendimento das tendências socioeconômicas, diz Helbing.

"Nos últimos anos, tem ficado óbvio, por exemplo, que necessitamos de indicadores melhores que o Produto Interno Bruto (PIB) para julgar o desenvolvimento social e o bem-estar", argumenta.

No seu âmago, ele diz, o objetivo do LES é usar métodos melhores para medir o estado da sociedade, o que poderia então explicar as questões de saúde, educação e ambiente. "E por último, mas não menos importante, (as questões) de felicidade", acrescenta.