sábado, 16 de janeiro de 2010

Ulevitch anuncia venda do provedor EveryDNS à Dyn Inc.

EveryDNS foi vendido para a Dyn Inc.. O provedor de serviços de DNS foi lançado em 2001, por David Ulevitch. Segundo informa o Maps of World, em inglês, é um dos maiores e mais populares provedores de serviços gratuitos de DNS. Pela primeira vez, em seus 12 anos de vida, a Dyn comprou uma carteira de usuários e de domínios de um concorrente. O CEO da empresa afirma que esse foi um passo importante para a conquista da liderança do mercado.

No anúncio oficial sobre a venda do EveryDNS, Ulevitch diz aos usuários do provedor que os serviços do mesmo não serão interrompidos em razão de sua aquisição pela Dyn e podem ser taxados no futuro. Por causa disso, usuários do EveryDNS já sugerem novas alternativas gratuitas, como o Zone Edit, citado no fórum Slashdot durante discussão sobre a compra da Dyn. Ulevitch ainda afirma no anúncio que não tinha mais condições de manter o EveryDNS.

Em anúncio oficial sobre a aquisição do concorrente, Jeremy Hitchcock, CEO da Dyn, diz: – “Nosso objetivo é ser o único fornecedor autorizado de serviços de DNS com uma solução de DNS para todos, do usuário doméstico à empresa”. Dyn adquiriu uma carteira com mais de 400.000 domínios e 300.000 usuários da EveryDNS. Essa compra foi acompanhada do relançamento da DynDNS, que tornou-se uma plataforma acessível a um público mais amplo.

Desde 07/01/2010 que EveryDNS e Dyn divulgam a transação entre ambas. Na madrugada de hoje, Ulevitch enviou uma mensagem para o correio eletrônico de usuários, o autor deste blog incluso, anunciando a venda do EveryDNS. Com a DynDNS reformada, é provável que a Dyn transfira domínios e usuários do provedor comprado para a plataforma de sua marca, em breve. O valor da transação não foi publicado pela mídia internacional. Não há especulações.

UOL Host disputa a liderança do mercado com a Locaweb

Em 2010, as batalhas entre Locaweb e UOL Host devem ficar ainda mais interessantes para os consumidores de serviços de hospedagem de sítios de Internet. A previsão tem base na declaração do diretor do UOL Host, Vinícius Pessin, que consta na revista Isto é Dinheiro, edição 631: "Seremos a principal operação de hospedagem de sites até o final de 2010". Enquanto UOL Host trabalha para encorpar o seu negócio, por meio de aquisições de novas empresas, a Locaweb opõe-se ao dizer que está com mais foco naquilo que o cliente precisa.

O UOL iniciou a sua participação no mercado de hospedagem de sítios de Internet quando comprou a Plug In, no final de 2007. Após examinar o desempenho financeiro, o mercado e os serviços desta empresa, o UOL lançou um serviço de hospedagem com a sua marca. A compra da Plug In representa a conquista do conhecimento processual ou know-how que o UOL não tinha sobre o negócio. A empresa gaúcha opera no mercado de hospedagem de sítios de Internet desde 1995. Segundo o Baguete, foi adquirida com cerca de 13000 clientes.

Outras empresas com tradição nesse mercado foram compradas pelo UOL entre os anos de 2008 e 2009, quais sejam: SouthTech, Digiweb, Insite e CreativeHost. Todas as aquisições têm caráter estratégico para o UOL. Dessa maneira, barreiras à sua entrada, bem como ao seu crescimento no mercado de hospedagem de sítios de Internet são evitadas. Na revista Isto é Dinheiro, edição 631, Gilberto Mautner, fundador da Locaweb, responde as ações do UOL dizendo que está mais preocupado com o que o cliente quer e não com fatias do mercado.

A opinião dos consumidores sobre o embate entre esses dois atores do comércio eletrônico pode ser acompanhada no Fórum do Locaweb. O preço do domínio nacional e internacional, a revenda de hospedagens, a oferta da tecnologia computação em nuvem e o atendimento ao cliente são alvos da discussão dos consumidores no fórum. No quesito preço de domínio, o UOL Host está em vantagem inegável. Em matéria de revenda, a Locaweb está na frente, mas quando o assunto é atendimento ao cliente, tem sido reprovada pelos seus consumidores.

A batalha que envolve a tecnologia computação em nuvem, entre Locaweb e UOL Host, só está começando e ainda não há mortos nem feridos nela. Pequenas e médias empresas são a origem da demanda por serviços com essa tecnologia e apenas 20% delas possuem um domínio na Internet, de acordo com o CGI. Por ser um mercado pouco explorado, a batalha da Locaweb contra o UOL Host pela melhor oferta de serviços com a tecnologia computação em nuvem só deve se acirrar no futuro. Até o final de 2010 devem ocorrer avanços significativos.

Locaweb reduziu seus preços após o surgimento do UOL Host. Eram considerados os mais altos do mercado de hospedagem na rede, independente da qualidade de seus serviços. A concorrência efetiva fez com que muitos consumidores tivessem acesso a um serviço com qualidade superior ao que é oferecido por hotéis de sítios de Internet de pequeno e médio porte. O crescimento do UOL Host ainda não representa perda de participação de mercado para a Locaweb, porém, essa é uma disputa muito esperada pelos consumidores, em geral.

Anunciar currículo pode custar menos em classificados

Os classificados de currículos e empregos na Web são uma alternativa interessante para aqueles que buscam recolocação no mercado de trabalho. No comércio B2C, o acesso ao serviço não é fácil em razão dos altos preços cobrados pelos planos de assinatura. Mas, embora muitos não saibam, o desempregado pode encontrar uma solução fora da oferta padrão, isto é, desconsiderando o que se vê na vitrine, uma vez que tenha deixado rastros de seu interesse pelo serviço. O lado ruim de um plano econômico é que ele é pouco valorizado.

Anna Buchalla publicou na Veja, em março, dados sobre o perfil de plataformas eletrônicas de classificados de currículos e empregos. Entre aquelas de mesmo modelo estão Catho, Manager e Empregos. Juntas, elas somam mais de 1 milhão de cadastros. Como estratégia para conquistar assinantes, essas plataformas oferecem uma experiência gratuita aos seus visitantes, que tem duração de 7 a 10 dias. Tempo suficiente para observarem e registrarem o perfil de cada um deles e fazer a segmentação do mercado-alvo, maximizando assim o lucro.

Nesse período de avaliação do serviço, muitos visitantes desistem de efetivar a assinatura de um plano em razão do seu preço, que é alto para alguém sem fonte de renda e que está sendo amparado pela família. Face ao exposto, Catho, Manager, Empregos e outros atores do setor de classificados de currículos e empregos na Web guardam uma carta na manga para oferecer um plano ao visitante com preço muito abaixo do que é ofertado na vitrine. Os descontos podem ultrapassar 50% se o potencial cliente resistir em fazer a adesão ao serviço.

Quem já tentou cancelar sua assinatura promocional pela plataforma da Catho já deve ter recebido uma proposta como a qual foi descrita acima. E caso tenha recusado a adesão ao serviço mesmo com 50% de desconto, certamente recebeu mais uma oferta tentadora por telefone, em outra ocasião. Tudo isso faz parte do CRM da Catho, que visa oferecer um plano de assinatura compatível com cada perfil de visitante. O conhecimento sobre esse conceito ajuda o desempregado a barganhar descontos para usufruir do serviço de classificados.

É importante lembrar que com a segmentação de mercado, aqueles clientes que pagam mais caro pelo serviço recebem um tratamento melhor do seu responsável. Isso pode tornar o plano de assinatura com um preço muito baixo desinteressante para o desempregado, que não verá resultado positivo no investimento que fez em razão de uma triagem que favorece currículos de assinantes classe A e coloca os demais em segundo e terceiro plano. Catho, Manager e Empregos, porém, alegam que a triagem é feita apenas com base nos perfis profissionais.

Num país onde o índice de desemprego é alto, a procura por classificados de currículos e empregos na Web é crescente. No comércio B2C, a oferta desse serviço tem crescido. O provedor UOL passou a desenvolver, em 2008, nos mesmos moldes que a Catho, Manager e Empregos, o EmpregoCerto. Na medida em que a concorrência cresce no setor, os planos de assinatura do serviço de classificados tendem a custar bem menos em relação ao que é cobrado por eles, hoje. Mas aquele que pagar mais a seus vendedores será mais agraciado.

MercadoLivre pode lançar o novo MercadoPago em 2010

Em 2005 o MercadoLivre falou sobre seu interesse em recriar o MercadoPago, permitindo a integração do sistema de pagamentos em outras plataformas do comércio eletrônico, mas até hoje nenhuma evolução para o modelo pretendido pode ser identificada no MP. Nesse mesmo ano, surgiu o BRPay, que foi comprado e recriado pelo UOL, tornando-se a melhor referência entre os sistemas de pagamentos do comércio C2C e uma pedra no caminho do ML.

Na mesma época que o BP foi adquirido pelo UOL, passando a se chamar PagSeguro, o TodaOferta entrou no comércio C2C, o que pode representar o fim do monopólio do ML no setor. Dentro dessa perspectiva, podemos inferir que, com o lucro diminuído em razão do surgimento da concorrência na área de transações, o ML deverá fazer em breve a reforma do MP para explorar melhor a área de pagamentos do comércio C2C e elevar seu lucro.

Quando estava completando seis anos, o ML tornou público os seus planos para o futuro e entre eles estava a idéia de evoluir o MP, como mostra o IDG Now!. Já em 2007, a INFO publicava a compra do BP pelo UOL. Assim como o ML criou barreiras para dificultar a ascensão do TO no comércio C2C, o PS tornará a penetração do recriado MP no mercado muito complicada, caso ele se torne uma realidade nos próximos anos, conforme o previsto.

Um grande duelo no comércio C2C, entre os combinados ML-MP e TO-PS, pode estar para acontecer com a evolução do sistema de pagamentos do primeiro ao nível do segundo. Por todos os investimentos que o UOL tem feito para melhorar o PS, atualmente e pela ameaça do PayPal de invadir o mercado brasileiro, é claro que a área de pagamentos do comércio C2C está em ebulição. E a expectativa é a de que tão logo o ML amplie sua participação nela.

Catho deixa brecha para o não-assinante identificar vagas

Desde janeiro deste ano que estou desempregado e em busca de recolocação no mercado. No início do segundo semestre, decidi fazer uma experiência com o serviço da Catho para visualizar um número maior de vagas de emprego, após cinco dias enviando currículos pela plataforma, cancelei minha assinatura promocional, sem ônus. O serviço não atendeu às minhas expectativas. Por curiosidade, tentei acessar a Catho com assinatura inativa e vi que, ainda assim, é possível identificar o nome de empresas e suas respectivas vagas em aberto.

Você pode publicar seu currículo na Catho, gratuitamente, por um período de sete dias e enviá-lo para diversas empresas com vagas de emprego. Mas após cinco dias de avaliação do serviço, decida se vale a pena permanecer usufruindo do serviço por um mês ou pelo tempo que for preciso para conseguir um emprego. Eu cancelei minha assinatura no quinto dia e evitei os riscos de fazer isso na última hora. E como disse, anteriormente, não perdi o acesso ao serviço básico que qualquer assinante da Catho tem, embora com algumas restrições.

Não posso exibir meu currículo pela plataforma nem enviar o mesmo para as empresas com vagas de emprego, por outro lado, uma vez que os anunciantes tenham publicado os seus nomes, basta identificar seus meios de contato (telefone ou correio eletrônico) pela Internet para poder viabilizar minha candidatura às vagas ofertadas. Infelizmente, nem sempre as empresas divulgam seus nomes em seus anúncios. Às vezes, é frustrante ver que não será possível me candidatar a uma vaga de emprego compatível com o meu perfil profissional.

Aproveite a brecha que a Catho deixou para o não-assinante e compartilhe oportunidades de emprego com amigos que estão desempregados. Não vacile. Você não deve manter a sua assinatura promocional até o último dia do prazo de gratuidade. É muito provável que um consultor da Catho entre em contato contigo após o cancelamento para lhe oferecer mais cinco dias de acesso gratuito à plataforma e com todos os serviços disponíveis e não só o básico. Eu espero contribuir para a sua recolocação no mercado ao abrir essa nova janela.

Ubuntu Linux O.S.: a insignificância da linha de comando

Feito para usuários com qualquer nível de conhecimento ou com perfil similar aos daqueles que utilizam Windows, Ubuntu tornou-se a mais popular distribuição Linux no mundo. Com o surgimento dele, as experiências dos usuários em um sistema operacional livre tornaram-se cada vez mais prazerosas e duradouras. Repleto de interfaces gráficas, o Ubuntu tende a afastar seus usuários do Console, interface ícone do modo texto, tradicionalmente utilizado em distribuições mais velhas como Slackware, Debian, Suse, Mandrake, Gentoo e Red Hat.

O UOL Tecnologia publicou uma matéria recente a respeito do Ubuntu 9.10, onde informa que Fábio Filho, diretor da Canonical da América Latina, diz que há cerca de 13 milhões de usuários do Ubuntu no mundo. Recém lançado, Karmic Koala (9.10) é a mais nova versão da distribuição Linux e o weblog MeuPinguim apresenta quais recursos foram melhorados e ou implementados no Ubuntu, dando destaque ao fenômeno computação em nuvem, sistemas de arquivos, performance da inicialização do sistema e o cliente para mensagens instantâneas.

Antes do Ubuntu, usuários de Windows penavam para conseguir migrar para um sistema operacional livre. Para eles, o começo da migração até gerava prazer pela satisfação da curiosidade de saber o que é Linux e como funciona, porém, após recorrerem à exaustão ao Console e viverem como escravos de scripts da linha de comando, logo desenvolviam uma fadiga, responsável pela desmotivação para operar num sistema cujas características ainda não eram totalmente compatíveis com o perfil desse grupo de usuários. O que é lamentável.

Para quem manipula códigos e parâmetros em interfaces modo texto objetivando a criação, como é o caso dos programadores de softwares, a fadiga pode ser inexistente. Mas para aqueles que só os executam, repetidas vezes, não. A dependência à linha de comando é, sem dúvidas, um mal para muitos usuários, pois, em pouco tempo condiciona todos eles a autômatos inquietos, que, posteriormente, sofrerão as conseqüências disso e abandonarão o Linux. A partir daí, fica fácil compreender por que Ubuntu é um sucesso como distribuição.

Em outro fragmento da matéria do UOL Tecnologia, Fábio Filho afirma que: – "O Linux traz alternativas e o Ubuntu oferece, visualmente, algo muito parecido com que os sistemas da Apple têm". O conglomerado de recursos gráficos dessa distribuição Linux formou um muro que separa as interfaces de modo texto dos usuários. Com o padrão de uso não orientado para a linha de comando, estes nem percebem o Console, face à sua insignificância dentro de uma distribuição que tem como característica principal uma arquitetura simples e intuitiva.

Embora muitos possam alegar que havendo falhas no Ubuntu, o velho Console tronar-se-á a ferramenta mais valiosa para o usuário, vale lembrar que nenhum sistema operacional é projetado para ser vulnerável a isso e ou instável. Então, a simples recorrência ao Console no Ubuntu em casos como esses atesta a fragilidade do Linux e, por tabela, evidência ainda mais a insignificância do Console nessa distribuição. Pois, ninguém quer utilizar um sistema inseguro, sem estabilidade e que põe em risco a integridade dos dados, entre outras coisas.

Segundo o que informa Wikipédia, a enciclopédia livre, Ubuntu tem sua proposta presa a um conceito sul africano de mesmo nome, que significa "humanidade com os outros". Foi pelo respeito e consideração às limitações técnicas e humanas dos usuários de computador, em geral, que o Ubuntu tornou-se a mais popular distribuição Linux do mundo. A sua aversão à linha de comando resgatou perfis de usuários excluídos do universo do Software Livre pela natureza das velhas distribuições e, claro, abriu portas para novos. E isso é mesmo Ubuntu.

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