terça-feira, 15 de março de 2011

Penetração 'fraca' de smartphones anima Intel para futuro, diz presidente

No Brasil, apenas 3,4% dos aparelhos vendidos em 2010 são 'inteligentes'.Para Fernando Martins, terremoto deve ter impacto nas vendas da empresa.

 

O atraso do mercado brasileiro no mercado de celulares inteligentes, na comparação com Europa, Ásia e Estados Unidos, é visto como oportunidade para a fabricante de processadores Intel. A análise é do presidente da companhia no Brasil, Fernando Martins.
Líder entre os computadores tradicionais, a empresa tem assistido, ainda do lado de fora da disputa, ao domínio da arquitetura ARM no setor de aparelhos móveis. "No momento, estamos em uma fase de interação com o mercado para que, em breve, estes produtos apareçam", afirma Martins.
"Não é uma 'rampa' de desenvolvimento trivial, colocar uma solução como esta nas prateleiras, mas quando observamos, por exemplo, o mercado brasileiro, dá para perceber que ainda há muito espaço para crescimento", afirmou o executivo, que participou nesta terça-feira (15) do anúncio oficial da chegada da nova família de processadores Core ao país.
Segundo a Nielsen, auditoria especializada em estudos de mercado, as vendas de smartphones cresceram 279% no Brasil em 2010. Ainda assim, apenas 3,4% dos aparelhos vendidos no Brasil são celulares inteligentes. Nos Estados Unidos, aposta-se que os smartphones se tornem, até 2012, mais de 50% dos aparelhos no mercado. Mundialmente, este número já supera 20%.
Apresentado em 2010, o processador da Intel para telefones celulares e aparelhos móveis como tablets deve chegar ao mercado ainda este ano, segundo o CEO da companhia, Paul Otellini. O chip, de codinome Moorestown, é baseado na plataforma Atom, que atualmente está presente em netbooks e notebooks com menor poder de processamento e custo.

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