terça-feira, 5 de abril de 2011

MV Agusta moderniza F4 com controle de tração

Infomoto | Arthur Caldeira

Superesportiva MV Agusta F4 2010 ganhou visual mais agressivo e
novidades como controle de tração

Pode a perfeição ser melhorada? Com essa prepotente pergunta os engenheiros da MV Agusta projetaram o modelo 2010 da superesportiva F4. Obra de arte do designer Massimo Tamburini, o mesmo que criou beldades sobre duas rodas como a Ducati 916, a primeira versão da MV Agusta F4 foi lançada em 1998 e marcou o renascimento da fabricante italiana no mercado de motocicletas. Além de seu design diferenciado e belo, a F4 caracteriza-se por seus componentes de alta qualidade e pelo comportamento bastante esportivo. Para essa nova versão, a fábrica italiana apostou na mesma receita, mas tratou de investir em controle eletrônico de tração e ergonomia para tornar a F4 uma esportiva um pouco mais “civilizada”.

Mas há mais: não se deixe enganar pela identidade visual bastante semelhante ao desenho original, pois do farol dianteiro, com xênon, à balança traseira, passando pelo quadro e pelo motor, tudo é novo. A F4 2010 ficou 4 cm mais estreita e 10 kg mais leve (192,5 kg a seco). Além de melhorar o fluxo de ar para o motor e a penetração aerodinâmica com novas entradas sob o farol, o projeto da carenagem buscou facilitar a saída do ar quente do motor, uma antiga reclamação sobre as versões anteriores. Em seu esmero com os detalhes, a MV Agusta preocupou-se até mesmo com o desenho dos espelhos retrovisores, projetados para evitar turbulências.

MOTOR DE 998 CM³
O novo motor de quatro cilindros em linha, com 16 válvulas, refrigeração líquida e também radiador de óleo, manteve apenas os valores de diâmetro e curso (76 x 55 mm) da versão anterior. O virabrequim foi redesenhado, assim como os dutos de admissão e exaustão. Para alimentar os quatro cilindros com 998 cm³ de capacidade estão novos corpos de aceleração Mikuni de 49 mm com oito bicos injetores. Tudo comandado por uma central eletrônica Marelli 7BM, usada pela primeira vez um uma motocicleta de série.

A moderna ECU da Marelli ainda é responsável por comandar os dutos variáveis de admissão, que melhoram o torque em baixas rotações, a válvula do escapamento e um novo e moderno controle de tração, com oito níveis de ajuste, e ainda os dois mapas de gerenciamento do motor (Rain e Sport). É a tradição italiana rendendo-se às maravilhas da tecnologia embarcada.

Como resultado, esse novo motor gera mais três cavalos de potência máxima: 186,3 cv a incríveis 12.900 rpm. Além do torque máximo de 11,4 kgfm a 9.500 rpm, demonstrando que esse propulsor, apesar de toda a eletrônica, gosta mesmo é de girar alto e emitir seu inconfundível ronco pelas quatro ponteiras de escapamento sob o banco. Segundo números da MV Agusta, a nova F4 pode chegar a 305 km/h!

Completam o conjunto motriz, uma nova embreagem deslizante e um câmbio de seis marchas do tipo cassete, como nas melhores motos de corrida.

CICLÍSTICA
Mas as mudanças não ficaram apenas no motor e carenagem, o quadro tubular em aço foi totalmente redesenhado. A espessura e o diâmetro dos tubos são menores e, consequentemente, o conjunto é mais leve. Porém ao mesmo tempo mais rígido. O monobraço traseiro é mais longo, mas sem alterar a distância entre-eixos (que se manteve em 1.430 mm), pois agora o ponto de fixação é mais centralizado. O que contribuiu para a excelente distribuição de peso -- 52% na dianteira e 48% na traseira. Com isso, na teoria, a moto manteve sua agilidade nas curvas fechadas e melhorou sua estabilidade em retas.

O quadro tubular em aço está suspenso por um garfo telescópico invertido (upside-down) da também italiana Marzocchi, mostrando a preferência da MV Agusta por grifes famosas. Com 50 mm de diâmetro, a suspensão dianteira é totalmente ajustável. Assim como o único conjunto mola amortecedor da Sachs, que traz um reservatório de nitrogênio integrado.

Para dar um toque a mais de esportividade, pinças monobloco Brembo fixadas radialmente formam o conjunto de freio na frente. Consideradas uma dos melhores sistemas do mercado, as pinças "mordem" dois grandes discos de 320 mm de diâmetro. Atrás, um disco simples de 220 mm de diâmetro com pinça de quatro pistões foi fabricado pela Nissin exclusivamente para essa MV Agusta F4 2010.

Não se esquecendo dos detalhes, as novas rodas mantém o consagrado design em forma de estrela de cinco pontas, porém pesando 1,2 kg a menos. Para o felizardo que tiver o prazer de pilotar essa obra de arte sobre duas rodas, a MV Agusta reservou um elegante e moderno painel digital, que traz, além da velocidade e da rotação do motor, informações sobre o controle de tração e os mapas de gerenciamento do motor. Apesar de o modelo ter sido apresentado à imprensa europeia recentemente, a MV Agusta ainda não revelou o preço da nova F4. Mas com tantas novidades e marcas famosas nos equipamentos, não se deve esperar uma barganha.

A moderna ECU da Marelli ainda é responsável por comandar os dutos variáveis de admissão, que melhoram o torque em baixas rotações, a válvula do escapamento e um novo e moderno controle de tração, com oito níveis de ajuste, e ainda os dois mapas de gerenciamento do motor (Rain e Sport). É a tradição italiana rendendo-se às maravilhas da tecnologia embarcada.

Como resultado, esse novo motor gera mais três cavalos de potência máxima: 186,3 cv a incríveis 12.900 rpm. Além do torque máximo de 11,4 kgfm a 9.500 rpm, demonstrando que esse propulsor, apesar de toda a eletrônica, gosta mesmo é de girar alto e emitir seu inconfundível ronco pelas quatro ponteiras de escapamento sob o banco. Segundo números da MV Agusta, a nova F4 pode chegar a 305 km/h!

Completam o conjunto motriz, uma nova embreagem deslizante e um câmbio de seis marchas do tipo cassete, como nas melhores motos de corrida.

CICLÍSTICA
Mas as mudanças não ficaram apenas no motor e carenagem, o quadro tubular em aço foi totalmente redesenhado. A espessura e o diâmetro dos tubos são menores e, consequentemente, o conjunto é mais leve. Porém ao mesmo tempo mais rígido. O monobraço traseiro é mais longo, mas sem alterar a distância entre-eixos (que se manteve em 1.430 mm), pois agora o ponto de fixação é mais centralizado. O que contribuiu para a excelente distribuição de peso -- 52% na dianteira e 48% na traseira. Com isso, na teoria, a moto manteve sua agilidade nas curvas fechadas e melhorou sua estabilidade em retas.

O quadro tubular em aço está suspenso por um garfo telescópico invertido (upside-down) da também italiana Marzocchi, mostrando a preferência da MV Agusta por grifes famosas. Com 50 mm de diâmetro, a suspensão dianteira é totalmente ajustável. Assim como o único conjunto mola amortecedor da Sachs, que traz um reservatório de nitrogênio integrado.

Para dar um toque a mais de esportividade, pinças monobloco Brembo fixadas radialmente formam o conjunto de freio na frente. Consideradas uma dos melhores sistemas do mercado, as pinças "mordem" dois grandes discos de 320 mm de diâmetro. Atrás, um disco simples de 220 mm de diâmetro com pinça de quatro pistões foi fabricado pela Nissin exclusivamente para essa MV Agusta F4 2010.

Não se esquecendo dos detalhes, as novas rodas mantém o consagrado design em forma de estrela de cinco pontas, porém pesando 1,2 kg a menos. Para o felizardo que tiver o prazer de pilotar essa obra de arte sobre duas rodas, a MV Agusta reservou um elegante e moderno painel digital, que traz, além da velocidade e da rotação do motor, informações sobre o controle de tração e os mapas de gerenciamento do motor. Apesar de o modelo ter sido apresentado à imprensa europeia recentemente, a MV Agusta ainda não revelou o preço da nova F4. Mas com tantas novidades e marcas famosas nos equipamentos, não se deve esperar uma barganha.

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