terça-feira, 5 de abril de 2011

Presidente da CBA critica Interlagos: 'Melhor que fique menos competitiva'

Cleyton Pinheiro analisa decisão de adotar bandeiras amarelas na curva do Café; dirigente afirma que a mudança do traçado foi solicitado e a FIA vetou


apos o acidente fatal da ultima segunda feira, o presidente da Confederação Brasileira de Automobilismo, Cleyton Pinheiro, deu sua opinião sofre a curva do Café, em Interlagos. Segundo o dirigente, o local onde o piloto sofreu o impacto precisa ser melhor analisado e estudado. Dois acidentes fatais já aconteceram no lugar: o de Sondermann e o de Rafael Sperafico, em 2007. O espanhol Fernando Alonso e o australiano Mark Webber também já se acidentaram no local.
- É melhor que a pista fique menos competitiva nesse trecho do que se voltar a acontecer um acidente, que até hoje me deixa consternado - disse.
Para diminuir o risco de acidentes na curva do Café, a CBA anunciou que nas próximas corridas as ultrapassagens naquele ponto da pista serão proibidas. Os pilotos estarão sob bandeira amarela.
- A bandeira amarela indica ao piloto que a sua frente há uma situação de perigo e não pode haver ultrapassagem até a bandeira verde. Como se descubriu que existe uma ponto neuvrágico, a CBA determinou que coloque uma bandeira amarela. Ou seja, os pilotos vão ter que diminuir a velocidade. A bandeira é um instrumento legal e a gente não vai modificar o traçado - explicou.
O presidente afirmou que a confederação está sempre aberta às sugestões dos pilotos. Segundo o próprio, a criação de uma chicane - uma sequência de curvas em S para diminuir a velocidade - no local já havia sido solicitada, mas a FIA - a Federação Internacional de Automobilismo - vetou a mudança no trajeto de Interlagos.
- Estamos sempre abertos aos pilotos, até porque são eles que fazem o automobilismo. Em julho do ano passado, eu fiz um ofício para que fosse criado uma chicane naquela região já que havia obras para a Fórmula 1. A FIA determinou que ao invés da chincane fosse colocado um muro de espuma e imaginava que ia resolver o problema. Mandei outro relatório para eles e, em breve, vamos ter uma resposta para isso - declarou.

 

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