Alexandre Soares fala das observações que fez em quatro jogos-treino e em dois amistosos contra a Argentina visando às eliminatórias para a Copa
Depois de quatro jogos-treino contra equipes locais e dois amistosos contra a Argentina, no Maranhão, a seleção brasileira de futebol de areia encerrou mais um fase de preparação visando às eliminatórias para a Copa do Mundo. Esse período serviu para o técnico Alexandre Soares observar um grupo composto por jogadores que se destacaram na Copa Nordeste, reforçado pelos experientes Buru, André e Benjamin.
- Já conhecíamos alguns jogadores, como o Anderson e o Dino Tambaú, mas gostaríamos de vê-los como protagonistas, e a avaliação foi boa. Além dos dois, o goleiro Alessandro, do Rio Grande do Norte, que passou um ano e meio fora da seleção, voltou com muita vontade de ficar - elogiou o treinador.
O saldo da série de jogos-treino e amistosos foi positivo. Foram cinco vitórias seguidas, apesar da zebra logo na primeira partida: após empate em 4 a 4 no tempo normal, o Brasil foi derrotado por 5 a 4 na prorrogação pela seleção de Raposa.
- Não é desculpa, mas foi um jogo meio louco, porque a areia estava muito dura, choveu muito antes. Estava mais para futebol society do que para futebol de areia. Não deu para avaliar o time - argumentou Alexandre.
Além de preparar a equipe para tentar a vaga para a Copa do Mundo na Itália, a excursão pelo interior do Maranhão serviu também para divulgar o futebol de areia em regiões onde a modalidade é pouco conhecida.
- Em Paulino Neves, que tem pouco mais de 6,5 mil habitantes, não tinha ninguém pelas ruas. A cidade inteira foi ao jogo. O objetivo é tornar o futebol de areia cada vez mais popular e atrair as crianças.
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