quarta-feira, 15 de junho de 2011

Vale do Silício aposta em segurança para redes de computadores


Investidores do Vale do Silício estão apostando em novas tecnologias para proteger suas redes de computador, e esperam lucrar com esses empreendimentos devido a uma recente onda de grandes ataques cibernéticos contra companhias e governos.
Muitos empreendimentos de segurança têm como objetivo fornecer proteção a redes de computadores, ao invés de computadores individuais, por conta da proliferação de dispositivos móveis e computação na nuvem, o chamado cloud computing --quando dados são armazenados na Internet e não em um disco rígido.
'É uma área de grande interesse para nós', disse Bill Maris, da Google Ventures, que neste ano investiu uma quantia não revelada na Dasient, uma companhia da Califórnia que protege sites de ataques.
Investimentos em empresas iniciantes de segurança para tecnologia da informação em 2011 devem superar o patamar do ano passado (de 432 milhões de dólares), após alcançar 147,4 milhões no primeiro trimestre deste ano, segundo dados da Thomson Reuters obtidos junto à Associação Nacional de Venture Capital dos Estados Unidos.
Embora abaixo dos bilionários níveis mundiais pré-crise financeira, a cifra parece mostrar um ressurgimento do Vale do Silício no setor, impulsionado por três fatores principais.
O primeiro é a onda de ataques cibernéticos a companhias como Citigroup e Sony, e a instituições como o Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Senado norte-americano.
O segundo motivo é a mudança do armazenamento de informações para o cloud computing, que requer novos sistemas de segurança compatíveis.
Por fim, há uma demanda de grandes companhias de tecnologia para comprar empresas menores e preencher buracos em seus serviços de segurança. Acordos desse porte incluem a aquisição da SecureWorks pela Dell e da Fortify pela HP.
Mas houve também grandes negócios, como a aquisição da McAfee pela Intel por 7,68 bilhões de dólares.

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