quarta-feira, 15 de junho de 2011

Vanderlei Cordeiro espera que recorde da Maratona de São Paulo seja batido


Dono da melhor marca da prova, em 2002, ex-atleta afirma que a temperatura no dia da corrida será determinante para o bom desempenho dos competidores


Na 17ª edição da Maratona de São Paulo, que será realizada no próximo domingo, o pelotão de elite terá uma missão difícil: completar os 42km da prova com um tempo abaixo das 2h11m19s, marca obtida por Vanderlei Cordeiro de Lima em 2002. Hoje aposentado, o ex-atleta de 41 anos confessa que não se preocupa tanto com o recorde da prova, mas espera que a marca seja superada.
- O recorde está durando e, por mais que tentem mudar o percurso, as condições climáticas é que determinam a quebra do recorde. Eu sempre falo que um recorde foi feito para ser batido. Não tenho preocupação quanto a essa marca ser superada. Os quenianos são sempre favoritos, mas os atletas brasileiros sempre podem surpreender - disse Vanderlei, famoso pela conquista da medalha de bronze na maratona dos Jogos de Atenas, em 2004, mesmo após o ex-padre irlandês Cornelius Horan invadir a pista e segurar o brasileiro, que estava em primeiro lugar.
Segundo o ex-corredor, a temperatura no dia da prova poderá determinar se os corredores conseguirão boas marcas.
- Se o clima estiver ameno, o desempenho dos atletas será facilitado e a marca poderá ser superada. Nos últimos anos, o calor durante a prova atrapalhou os competidores e a marca não foi batida - lembrou.
Para Vanderlei, a Maratona de São Paulo é uma das corridas mais difíceis do mundo.
- A prova paulista tem uma característica diferente e não se compara com as da Europa, por exemplo. O grau de dificuldade é muito alto. Na Europa, os trajetos facilitam mais o atleta. O terreno é mais plano e com poucas curvas. As características da cidade de São Paulo não oferecem essas condições, pois são muitas subidas, e o desgaste é grande.

Nenhum comentário:

Postar um comentário