segunda-feira, 30 de maio de 2011

Eólicas impulsionam negócios no setor

Até dois anos atrás, a Makro Engenharia, empresa sediada em Fortaleza, Ceará, tinha 15 funcionários contratados para cuidar da logística dos equipamentos pesados de energia eólica. O transporte das pás e das turbinas dos aerogeradores era realizado por cinco caminhões de grande porte, comprados especialmente para essa missão. Hoje, o pequeno departamento virou uma divisão de negócios.
Já são 250 funcionários. A frota de caminhões saltou para 30 unidades e outros 20 foram encomendados para o ano que vem. Os quatro guindastes usados nas operações ganharam um reforço, com a aquisição de mais duas máquinas. Dos serviços de transporte, a Makro passou a fazer também a montagem mecânica e elétrica das turbinas. Para apoiar a operação, a empresa comprou uma área de 100 mil metros quadrados, que será usada para o armazenamento de componentes.
O diretor comercial da Makro, David Rodrigues, afirma que em breve a divisão será convertida em uma companhia independente, especializada no entorno dos negócios da geração de energia eólica – desde o transporte de equipamentos à entrega completa da usina. “Esse mercado está explodindo. Entregamos 50 torres até agora, mas já fechamos pedidos para mais 250, que serão instaladas até 2012.”
Por trás das ambições dessa empresa cearense está a movimentação de mercado que receberá investimentos de R$ 25 bilhões nos próximos dois anos. Essa indústria do vento não tem atraído apenas fabricantes internacionais de aerogeradores, que estão montando sua bases no país. Uma cadeia de empresas de todos os portes já se armou ao redor do mercado eólico. E está crescendo rápido.

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